sábado, 26 de junho de 2010

0 comentários

Pintura a óleo na China - Parte 5

A Reforma e Abertura, nos fins da década de 1970, constituiu uma virada histórica para a sociedade chinesa, que propiciou ao mesmo tempo um desenvolvimento acelerado das artes. A introdução gradual da filosofia e estética ocidentais produziu um forte impacto na mente dos pintores nacionais. Foi neste momento que a pintura a óleo do país experimentou um momento de novos ensaios.



Cansados do realismo, os artistas começaram a se aproximar do expressionismo, através da pintura a óleo, para explanar o seu mundo interior ou o sentimento de um certo grupo usando cenas, cores e imagens. Os precursores dessa nova época são reconhecidos pelo espírito de inovação e a marcada personalidade no uso das cores. Suas obras refletem o estado de espírito e a psicologia humana.

Inspiração de Adão e Eva em uma nova época (1985), de Zhang Qun e Meng Luding, mostra plenamente o gosto corrente pelo simbolismo, e a série Cabeça grande, de Fang Lijun, revela a fúria e o desânimo das pessoas diante da pressão e do ritmo acelerado da vida moderna.



Foi na década de 1990, período ativo na história da pintura chinesa, que surgiram, entre outros estilos artísticos, o realismo cínico e o neoexpressionismo.

Ao entrar no século XXI, aparece um novo fenômeno na pintura a óleo da China, caracterizado pela diversidade. Atualmente, os artistas plásticos empenham esforços na combinação harmônica entre o oriental e o ocidental, o clássico e o moderno, enquanto perseguem a harmonia entre o sensorial e o racional, a ciência e a arte. De todas as maneiras, estão criando pinturas tipicamente chinesas com o carácter próprio desta época.

Fonte: CRI On Line

sexta-feira, 25 de junho de 2010

0 comentários

Pintura a óleo na China - Parte 4

Durante a Grande Revolução Cultural (1966-1976), os pintores chineses começaram a utilizar cores brilhantes, principalmente o vermelho, para ressaltar no frontal a grande figura do heroi. Destacaram-se algumas obras de excelente qualidade, como Presidente Mao no caminho a Anyuan, de Liu Chunhua, uma criação exemplar que foi reproduzida em muitos lugares. Em 1995 o quadro foi vendido pela China Guardian Co. Ltd. por 6,05 milhões de yuans, preço recorde na oferta de objetos artísticos no país.



No final dos anos 1970, os pintores passaram a enxergar a realidade como assunto de composição e a tratar temas rurais com as técnicas do super-realismo. Pai, de Luo Zhongli, e O Tíbete em série, de Chen Danqing, foram as obras mais representativas desse período.



Luo Zhongli foi admitido em 1978 pela Faculdade de Pintura a Óleo da Academia de Belas Artes de Sichuan. Já no segundo ano de estudos se destacou pela obra Pai, peça de super-realismo, que ganhou o primeiro prêmio na II Exposição Nacional de Belas Artes da Juventude. Hoje, o objeto faz parte da coleção da Galeria Nacional de Belas Artes. Nela o artista descreve a figura de um velho e simples camponês com um pano na cabeça. A utilização do super-realismo dá mais vitalidade e autenticidade à pintura: um pai laborioso com rugas no rosto, típico aldeão chinês que entra num lugar repleto de visitantes. O humanismo que a obra revela é muito diferente do heroísmo das figuras da época da Grande Revolução Cultural, frequentemente refletida pela arte. Esta pintura, caracterizada pelo realismo e temas referentes à vida popular, marcou um novo período para a arte no país.



Além do Pai, existe outro conjunto de obras famosas, também consideradas pilares na história moderna das belas artes: O Tibete em série (1980), criadas por Chen Danqing. Antes de começar o trabalho, o pintor viajou ao Tibete em duas ocasiões, onde permaneceu durante o verão e o inverno, com o propósito de enriquecer seus conhecimentos sobre a vida no planalto. A série contém seis pinturas que retratam de maneira delicada a vida cotidiana dos tibetanos. O ambiente rústico e honesto dos habitantes da região conseguiu atrair fortemente os visitantes.

Continua...

Fonte: CRI On Line

quinta-feira, 24 de junho de 2010

0 comentários

Banco do Brasil quer abrir agência na China

A medida também permitirá o pagamento de transações comerciais em reais e yuans, sem necessidade de conversão das moedas ao dólar

Pequim, China - O ministro da Fazenda do Brasil , Guido Mantega, pediuao ministro das Finanças da China, Xie Xuren, autorização para que o Banco do Brasil abra agência no país asiático, o que permitirá que a instituição conceda financiamento e faça operações de câmbio no mercado local.



A medida também permitirá o pagamento de transações comerciais em reais e yuans, sem necessidade de conversão das moedas ao dólar.

"O gerente do Banco do Brasil em Xangai me disse que há uma grande demanda de importadores de produtos brasileiros para fazerem pagamento em yuans, o que seria um passo importante para termos intercâmbio comercial em moeda local", afirmou Mantega.

Desde o ano passado, a China tem promovido de maneira agressiva o uso do yuan em substituição ao dólar no pagamento das transações comerciais do país, com o objetivo de ampliar a presença internacional da moeda.

Segundo o ministro, o uso direto de reais e yuans reduz custo de intermediação financeira, na medida em que elimina a necessidade de conversão ao dólar. "Isso também valoriza as duas moedas, que já têm o status de moedas internacionais, que já podem ser usadas como reserva de valor e de transação. Elas têm que ser colocadas na pauta internacional."

Mas a utilização de moedas nacionais só interessa a empresas que comprem produtos da China e possam usar os yuans em seus pagamentos. Como o yuan não é conversível, as companhias que o receberem ficarão com um "mico" na mão se não puderem utilizá-la para pagamento de transações com a China.

O Banco do Brasil só tem um escritório de representação em Xangai, que não permite a realização de nenhuma operação no país Para abrir uma agência na cidade, a instituição precisa de um capital de US$ 30 milhões. A principal demanda é de empresas brasileiras que atuam na China e de chinesas que importam ou têm negócios no Brasil.

"O Banco do Brasil é um dos principais operadores de câmbio e de financiamento ao comércio do Brasil e isso seria uma nova porta para intensificação das atividades comerciais entre os dois países", observou Mantega.

Fonte: Macauhub

Pintura a óleo na China - Parte 3

O processo de naturalização da pintura a óleo na China se divide em duas etapas: a expressão do conceito estético chinês e o realismo. Após a fundação da Nova China, a pintura a óleo ganhou muita importância e realismo iniciado por Xu Beihong foi plenamente exercido.



Em busca do desenvolvimento da arte, o governo chinês selecionou alguns jovens para estudar a técnica na União Soviética. Pouco depois, convidou K. M. Maksimov, famoso pintor soviético, para ministrar aqui um curso superior, que formou a maioria dos artistas que retrataram, através da pintura a óleo, a resistência à invasão japonesa e a construção da Nova China. Sob essa temática, se destacam Guerra de túneis, de Luo Gongliu, e Cinco mártires na montanha Langya, de Zhan Jianjun. O realismo soviético deixou uma profunda influência na pintura chinesa.

Com o envio de talentos para aprender no exterior e o convite para que especialistas soviéticos ensinassem aqui, a nova tarefa seria: como integrar esse conhecimento ao critério estético nacional nos quadros a óleo? Jovens artistas percorreram diferentes lugares do país em busca do tradicional estilo de expressão da pintura chinesa, para encontrar a melhor combinação dela com a pintura a óleo ocidental. Por fim, chegaram a um consenso: na arte a óleo chinesa prevalece a simplicidade e claridade das cores, em vez da multiplicidade delas; na China as produções se empenham mais em retratar a figura humana através de um estilo sensível e direto e, geralmente, não utilizam luz e sombra para desenhar o rosto humano.



Entre os numerosos artistas da época, Dong Xiwen (1914-1973) foi um dos mais bem-sucedidos. A obra Inauguração da Nova China o consagrou como um pilar da arte no país. Nela, ele apela com audácia a novos experimentos para apresentar o matiz chinês. Na composição tomou como referência a técnica da pintura tradicional chinesa. No uso de cores utilizou o famoso vermelho chinês para desenhar a coluna, o tapete e o farol. Esses elementos ressaltados entre as flores, o céu azul e as nuvens brancas, deram origem a um animado ambiente para a celebração nacional. Segundo o julgamento baseado nas normas europeias, a combinação de cores não era implícita nem imponente. Mas para os pintores chineses, incluindo Xu Beihong, constituiu um êxito no ensaio da naturalização da pintura a óleo na China.

Continua...

Fonte: CRI On Line

quarta-feira, 23 de junho de 2010

0 comentários

Filme Empires of the Deep é co-produção EUA e CHINA

Empires of the Deep é o próximo filme de fantasia e aventura em 3D dirigido por Michael French.



O filme tem a Olga Kurylenko, Steve Polites e Yanfei Shi como atores principais. Está considerada como a maior co-produçao da história entre os Estados Unidos e a China com um orçamento que alcança os 100 milhões de dólares e está sendo filmado em Pequim.

Empires of the Deep de uma franquia de filmes que também inclui quadrinhos, animação e jogos na rede: todos eles estão agora em desenvolvimento. Também está planejado criar outros produtos derivativos como presentes e parques temáticos. O filme The Empires of the Deep deveria ser lançado durante o 2011.



Trama:

“A aventura de fantasia, estabelecida na antiga Grécia, narra a história de aventura de um jovem no reino submarino de sereias para salvar o seu pai, enquanto encontra ferozes monstros marinhos e se vê no meio de grandes batalhas no fundo do mar entre sereias, monstros e demônios. Kurylenko interpreta á Rainha do Império das Sereias junto com o ator principal Steve Polites e a atriz chinesa Yanfei Shi”.



O filme Empires of the Deep parece ser um projeto muito ambicioso. Por enquanto não há muito murmúrio sobre o filme, mas bem poderia se tornar num sucesso mundial quando seja lançado o ano que vem.

Fonte: Omelete

sexta-feira, 18 de junho de 2010

0 comentários

Grupo estatal da China adquire 7 empresas no Brasil

O negócio, que ainda precisa de ser aprovado pela Agência Nacional de Energia Eléctrica do Brasil, prevê a transferência da totalidade do capital das empresas brasileiras



Pequim, China - O grupo estatal chinês State Grid acordou segunda-feira com as empresas espanholas Cobra, Elecnor e Isolux a aquisição total ou parcial de sete empresas brasileiras por 3,097 mil milhões de reais (1,726 mil milhões de dólares), informou a imprensa brasileira.

O negócio, que ainda precisa de ser aprovado pela Agência Nacional de Energia Eléctrica do Brasil, prevê a transferência da totalidade do capital das empresas transmissoras de energia Ribeirão Preto, Serra Paracatu, Poços de Caldas, Itumbiara e Serra da Mesa e de 75 por cento do capital da Expansión Transmissão de Energia Elétrica (que opera no Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais) e da Expansión Transmissão Itumbiara Marimbondo.

O valor de 3,097 mil milhões inclui a assumpção de dívida de 1,305 mil milhões de reais e representa o maior montante até à data investido por uma empresa chinesa no Brasil, tendo o anterior maior investimento chinês no Brasil sido no sector de mineração, com a compra da Itaminas por 1,2 mil milhões de dólares, em Março último.

O empresário brasileiro Eike Batista assinou um acordo de 4,7 mil milhões de dólares com a estatal Wisco (Wuhan Iron and Steel Corporation) para construção de uma siderurgia no porto de Açu (Rio de Janeiro), mas o negócio ainda não foi concretizado.

A State Grid cobre 88 por cento do território da China e é a maior empresa de transmissão e distribuição de energia da China e do mundo, tendo facturado 164 mil milhões de dólares em 2008.

Fonte: Macauhub

terça-feira, 15 de junho de 2010

0 comentários

Matéria Revista Exame: Os Chineses Chegaram!

Esqueça os americanos, os espanhóis e os alemães. Neste ano, os chineses deverão ser os maiores investidores estrangeiros no Brasil. Como se preparar para a chegada desse dinheiro - e para um novo tipo de capitalismo.



Há quase 100 anos, o milenar Império da China deixou de existir. O último imperador, Pu Yi, abdicou em 1912 e pôs fim à mais longa história imperial de que se tem notícia. Sua vida, narrada em um belo filme de Bernardo Bertolucci, encerrou-se com um câncer em 1967, e imaginava-se que ninguém mais voltaria a ouvir falar tão cedo sobre o assunto. Mas a história guarda lá suas ironias. Foi preciso que o império fosse formalmente encerrado para que o mundo começasse de fato a temê-lo. É provável que estejamos debatendo o imperialismo chinês mais hoje do que em qualquer momento ao longo dos milhares de anos em que ele efetivamente existiu. Os sinais do avanço chinês no mundo estão por toda parte - de fábricas de eletrodomésticos nos Estados Unidos a plantações na África, de montadoras no Uruguai a indústrias de papel na Indonésia.

Em sua marcha rumo à vice-liderança da economia global, a máquina chinesa não para de assombrar - e parece ter chegado a vez dos brasileiros de sentir sua força. Nos últimos meses, o Brasil tornou-se destino do capital chinês. Com muito dinheiro e apetite para investir, companhias apoiadas e incentivadas pelo governo de Pequim despejaram mais de 10 bilhões de dólares na aquisição de campos de petróleo, minas de ferro, terras para o plantio de soja e ativos de energia elétrica - e tudo indica que seja apenas o começo. De um modestíssimo 29o lugar no ranking dos maiores investidores no país, a China deve assumir o topo da lista em 2010, desbancando países tradicionais, como Estados Unidos, Espanha e Alemanha. "Essa presença deve crescer muito nos próximos anos, não só porque a China precisa das commodities brasileiras mas também porque o Brasil vem ganhando importância no cenário internacional", diz Martin Jacques, pesquisador da London School of Economics e autor do livro When China Rules the World ("Quando a China dominar o mundo").

- O restante da matéria está publicada na edição desse mês da Revista Exame.

Fonte: Marcelo Onaga , de EXAME

domingo, 13 de junho de 2010

0 comentários

Pintura a óleo na China - Parte 2



Os primeiros artistas chineses que pintavam a óleo passara a dominar a técnica. Sem nenhum obstáculo, a inspiração era determinada pela necessidade do negócio ou gostos pessoais, e os clientes eram geralmente europeus. Todas as obras de Guan Qiaochang foram vendidas para a Europa.

Seguindo a trajetória desses artistas, outra grande quantidade de jovens pintores, preocupados com a decadência da pintura tradicional chinesa, passaram a se empenhar na renovação da arte oriental, introduzindo a técnica da pintura a óleo em suas obras. Xu Beihong, iniciador e praticante da corrente, dedicou toda sua vida a essa exploração e contribuiu enormemente para o ensino desta modalidade da arte plástica.



Xu estudou na França em 1919 e logo depois foi à Alemanha e Bélgica para enriquecer seus conhecimentos sobre croquis, pintura a óleo e história das artes plásticas da Europa. Regressou à China em 1927 e desempenhou, sucessivamente, os cargos de decano da Faculdade de Belas Artes do Instituto de Artes Nanguo de Shanghai, professor da Faculdade de Artes da Universidade Central de China, reitor do Instituto de Artes da Universidade de Beiping e reitor da Escola Especializada de Artes de Beiping.



Após a fundação da Nova China em 1949, assumiu as funções de presidente da Associação Nacional de Trabalhadores de Belas Artes (hoje Associação de Artistas da China) e reitor da Academia Central de Belas Artes da China. Xu introduziu o estilo realista em sua prática artística, criando uma série de obras baseadas em temas históricos, como Os 500 Súbditos de Tian Heng e Som da Flauta Chinesa, que elogiam o espírito nacional e retratam o forte desejo popular pela "espera de um líder sábio e sensato". Apesar de suas obras geralmente refletirem a história chinesa, o artista adotou o estilo francês para interpretá-la. Foi um personagem que abriu um novo horizonte para a pintura a óleo na China.

Continua...

Pintura a óleo na China - Parte 1

Há vários séculos a China vem aperfeiçoando seus contornos e enriquecendo a personalidade da arte que expressa através da pintura a óleo, técnica artística proveniente da Europa, mas que conseguiu florecer e dar suculentos frutos deste lado do mundo.



Em 1583, o missionário italiano Matteo Ricci permitiu aos chineses ver, pela primeira vez, uma pintura a óleo durante sua missão de propaganda do cristianismo. Outro pregador da mesma procedência, Giuseppe Castiglione (1688-1766), desembarcou neste país no começo do século XVIII. Durante os 50 anos posteriores se dedicou à pintura, consagrando sua habilidade artística exclusivamente aos imperadores Kangxi, Yongzheng e Qianlong. Sem embargo, a grande quantidade de pinturas a óleo, criadas em serviço à corte, pertencia às coleções de objetos de luxo e não exerciam influência alguma no desenvolvimento da arte popular nacional.

No século XIX, nas cidades sulistas de Guangzhou e Macau, alguns pintores chineses começaram a utilizar técnicas europeias em sua produção, como pintura a óleo e aquarela. As obras, que geralmente tratavam de temas como paisagem, arquitetura e personagens das zonas do delta do rio das Pérolas, finalmente saíram do país para serem comercializadas no Ocidente. Entre esses artistas cabe mencionar Guan Qiaochang (1801-1854) e seu irmão, que tiveram muito êxito e influência na época.



Naqueles anos visitavam a China muitos pintores europeus, como George Chinnery (1774-1852). Aos 18 anos ele já tinha sido aluno de Reynolds Joshua (1723-1792), famoso artista inglês que dava aulas na Academia Real de Belas Artes da Grã-Bretanha. Em 1825, Chinnery se instalou em Macau onde promoveu um intenso intercâmbio da arte plástica chinesa com a ocidental. Guan, um de seus melhores discípulos, se destacou pela capacidade e habilidade na criação de retratos, tornando-se o pintor a óleo chinês de maior êxito naquele período.

Sucessivos pintores chineses voltaram para casa no início do século XX depois de concluírem os cursos nas academias de belas artes europeias e norte-americanas. Dessa leva, se sobressaíram Li Tiefu (1869-1952) e Xu Beihong (1895-1953).

Aos 16 anos de idade, Li foi aos Estados Unidos e logo depois ao Canadá, onde estudou pintura por nove anos. Conseguiu o primeiro lugar num concurso promovido por um instituto de belas artes canadense, que lhe concedeu, por isso, uma bolsa de estudos. Em 1896 deixou a nação dos grandes lagos e voltou aos Estados Unidos, pátria dos mestres William Merritt Chase (1849-1916) e John Singer Sargent (1856-1925), que vieram a ser seus professores. Depois de 40 anos no estrangeiro, Li Tiefu regressou à China em 1930. Sua habilidade artística foi muito elogiada e fez dele o "maior mestre de pintura na Ásia Oriental", segundo Sun Yat-sen, precursor da revolução democrática da China.

Continua...

Dezessete cidades históricas globais estabelecem aliança para proteger patrimônio cultural

Dezessete cidades históricas do mundo lançaram sábado uma declaração para anunciar o estabelecimento de uma aliança para a proteção de seus patrimônios culturais.



Os prefeitos e representantes que assistiram ao segundo fórum temático da Expo Mundial de Shanghai apoiaram a proposta feita pelo governo municipal de Suzhou que visa estabelecer uma aliança, e divulgaram conjuntamente a Declaração para o Estabelecimento da Aliança de Cidades Históricas -- Suzhou Outlook.

Os representantes reconheceram que as cidades históricas em todos os países e regiões têm seus próprios patrimônios culturais únicos, que são tesouros preciosos pertencentes não somente a todos os países, mas também a toda a humanidade, segundo a declaração.

Graças às mudanças na história e às influências das atividades humanas, muitos recursos culturais experimentaram a corrosão do tempo ou danos causados pelos próprios humanos, e alguns ainda exigem a proteção de cidades históricas, anotou a declaração.

A aliança pede mais esforços para preservar a dignidade de patrimônios culturais, manter as características regionais e respeitar as tradições nacionais, além de promover a comunicação e cooperação entre as cidades históricas.

As 17 cidades incluem as cidades chinesas de Beijing, Shanghai, Hangzhou, Xi'an, Luoyang, Yangzhou, Suzhou e a Região Administrativa Especial de Macau, e outras estrangeiras como Bologna e Venice da Itália, Barcelona da Espanha, Cidade do México, Nairobi do Quênia, Cairo do Egito, Liverpool do Reino Unido, Konstanz da Alemanha e Pondicherry da Índia.

O fórum atraiu cerca de 800 participantes de cerca de 20 países e regiões, além de organizações internacionais, a fim de discutir o valor dos patrimônios culturais de um país em meio ao renascimento urbano.

Fonte: Agência Xinhua

Produção industrial da China desacelera e sobe 16,5% em maio

Resultado fica abaixo da expansão de 17,8% em abril e da previsão de analistas, que era 17%.

PEQUIM - A produção industrial aumentou 16,5% em maio na China, abaixo da expansão de 17,8% verificada em abril e da expectativa dos economistas, que era de 17%.



O investimento em ativos fixos nas áreas urbanas cresceu 25,9% no período de janeiro a maio, menos do que a taxa de 26,1% do período janeiro-abril. Os economistas esperavam 25,8%.

As vendas no varejo cresceram 18,7% no mês passado, acima dos 18,5% de abril.

Fonte: Dow Jones

Chinesa Fosun compra fatia de 7,1% do Club Med

PARIS - A companhia de investimentos da China Fosun International Ltd. comprou uma participação acionária de 7,1% no grupo francês especializado em hotelaria turística Club Méditerranée SA (CU.FR). Em nota conjunta das duas empresas, a Club Méditerranée afirma que a Fosun se tornou um dos principais investidores estratégicos do grupo. Não foi informado quanto o grupo chinês pagou pela fatia mas a participação estaria avaliada em 25,6 milhões de euros, de acordo com a capitalização do mercado do Club Med no fechamento dos mercados de sexta-feira.

O objetivo do Club Méditerranée é de se tornar o principal operador de resorts no mercado chinês. O objetivo é tornar a China o segundo maior mercado do Club Med dentro de cinco anos. A receita com turismo da China totalizou US$ 146 bilhões em 2009. As empresas afirmaram que iniciaram um acordo estratégico para construir uma cooperação em escala na construção e operação de resorts, assim como desenvolvendo sinergias globais.

Fonte: Dow Jones

China e Taiwan se reúnem para negociar tratado de comércio

Delegados fazem hoje a terceira rodada das negociações.

Delegados de China e Taiwan iniciaram hoje em Pequim a terceira rodada de negociações para a assinatura de um Acordo Marco de Cooperação Econômica entre ambas as partes, similar a um tratado de livre-comércio e que poderia marcar uma mudança sem precedentes nas relações entre os dois.

As duas delegações debaterão o conteúdo do acordo e o comércio de produtos e serviços entre as partes, a fim de normalizar os laços econômicos de China e Taiwan, separadas desde 1949. Os governos chinês e taiuanês esperam que o acordo seja assinado firme no final deste mês, e realizaram as rodadas anteriores de negociações em Pequim (em janeiro) e em Taipé (março).

"As negociações progrediram profundamente e estão se aproximando de seu final", disse neste sábado, em entrevista coletiva, a porta-voz do Escritório de Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado (Executivo chinês), Fan Liqing. O governo taiuanês, do nacionalista Kuomintang, opina que o acordo é necessário para garantir o futuro econômico da ilha, enquanto a oposição independentista teme que o acordo aumente a dependência econômica da China e permita a Pequim manipular o desenvolvimento democrático da ilha e obrigá-la a se unir.

Fonte: EFE

sexta-feira, 4 de junho de 2010

0 comentários

França perde para China em amistoso pré-Copa

Franceses levantam dúvidas para o Mundial.



Em amistoso preparatório para a Copa do Mundo, a França perdeu para a China nesta sexta-feira por 1 a 0 e levantou dúvidas sobre o potencial do time para o Mundial.

O jogo em que o técnico da França, Raymond Domenech, tornou-se o recordista de jogos (agora são 76 partidas) à frente da seleção, a equipe francesa enfrentou um adversário claramente inferior que tentava se superar na base do entusiasmo.

Mesmo assim, a França não conseguiu vencer seu último amistoso de preparação. Sem estímulo, a equipe francesa acabou derrotada com um gol do chinês D.Z.Xiang aos 68 minutos de jogo.

Depois do gol, Domenech tirou Malouda, Ribéry e Anelka de campo para as entradas de Diaby, Gignac e Henry. Gallas, que durante a semana havia sofrido com problemas estomacais, jogou a partida inteira.

A França jogou com: Lloris, Sagna (Reveillere), Gallas, Abidal, Evra, Goucuff, Toulalan, Malouda (Diaby), Govou (Valbuena), Ribery (Gignac) y Anelka (Henry).

A China jogou com: Zeng, W.Li, Qang Wang, W.Tad, Hao Rong, Zhuoxiang, J.Liu, Z.Ting, H.Jianye, L.Gao y B.Qu.

A França está no grupo A da Copa do Mundo ao lado de África do Sul, Uruguai e México.

Fonte: LANCE NET

quarta-feira, 2 de junho de 2010

0 comentários

Escola Mandarim e CBCDE abrem inscrições para curso de Mandarim para Negócios

Está aberto para executivos, estudantes e profissionais liberais.



A Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico (CBCDE) e a Escola Mandarim lançam curso intensivo durante o mês de julho de mandarim para negócios. As aulas de mandarim começam do nível básico e serão complementadas com conceitos de técnicas de negociação com os chineses.

O curso será dividido em duas turmas, com início no dia 5 de julho e término no dia 29 do mesmo mês. Está aberto para executivos, estudantes e profissionais liberais.

As aulas serão realizadas na unidade da escola Mandarim, localizada à Rua Haddock Lobo, 337, 6º andar, São Paulo.

Dias e horários:

Turmas de segunda e quarta-feira
Início: 05/07
Término: 28/07
Horário: 19h30 às 21h30

Turma de terça e quinta-feira
Início: 06/07
Término: 29/07
Horário: 19h30 às 21h30

Investimento: Matrícula + Curso + Material Didático

Associado CBCDE - R$ 500,00
Não Associado CBCDE - R$ 610,00

Inscrições e informações:

Telefones (11) 3159-4709 ou 5904-3388
Email: adm@mandarim.net

Conteúdo das aulas:

Aula 1:
. Conhecendo Mandarim
. Apresentação geral do mandarim escrito e falado e introdução à pronunciação.

Aula 2:
. Pronunciação / cultura
. Ensino e prática da pronunciação
. Classe de elite e classe popular na China antiga

Aula 3:
. Sujeito e predicado / cultura popular
. Sujeito. Tempo. Local.
. Cultura popular: culinária, vestuário, moradia, transporte, educação e lazer

Aula 4:
. Verbo e advérbio / mentalidade chinesa
. Vocabulário de verbos e advérbios
. Hoje e amanhã. Networking e mian-zi (face). Benefício

Aula 5:
. Adjetivo e interjeição / cotidiano e tradição chinesa
. Vocabulário de adjetivos e interjeições
. Datas comemorativas. Crenças. Religião

Aula 6:
. 100 palavras chaves para conversação básica / vocabulário para primeiro contato nos negócios
. Substantivo. Verbo. Adjetivo. Advérbio
. Vocabulário para primeiro contato nos negócios

Aula 7:
. Formação de frases / vocabulário para avaliação de amostras e para visita a empresas e fábricas
. Estrutura da frase
. Vocabulário para avaliação de amostras.
. Apresentação da empresa.
. Capacidade produtiva
. Gerenciamento de produção

Aula 8:
. Vocabulário útil para construir amizade / vocabulário para refeições
. Frases prontas
. Café-da-manhã. Almoço. Jantar. Utensílios

Fonte: Escola Mandarim e CBCDE

Músicos brasileiros farão shows na Expo Shanghai

Carlinhos Brown e Martnalia, dois músicos famosos do Brasil, afirmaram hoje (2) que farão apresentações para o público de todo o mundo na Expo Shanghai.



Em entrevista cedida no Pavilhão do Brasil dentro do Parque da Expo, os dois artistas disseram que amanhã, o dia do Pavilhão do Brasil na Expo, eles realizarão o primeiro show na China no qual os espectadores irão apreciar as canções clássicas deles, inclusive uma canção criada para a Copa Mundial de Futebol de 2010.

Fonte: CRI On Line

Setor budista da China faz orações para vítimas do terremoto em Yushu

Já se passaram 49 dias desde o terremoto que sacudiu Yushu na província de Qinghai, noroeste da China. Conforme a tradição chinesa e com a promoção da Associação Budista da China, o setor de budismo do país oraram pelas vítimas do desastre.



O presidente da associação, Mestre Chuan Yin, presidiu uma cerimônia de oração no Tempo de Guangji em Beijing, da qual participaram milhares de crentes. O vice-presidente da Associação, 11º Panchen Lama, Bainqen Erdini Qoigyijabu, presidiu uma cerimônia de budismo tibetano no Templo Lama em Beijing. O vice-presidente da associação, Mestre Huba Longzhuangmeng, presidiu uma oração no Templo Zongfuo, na província de Yunnan, sudoeste da China. Além disso, diversos templos famosos do país também fizeram orações para vítimas da calamidade.

Segundo outras informações, até ontem, as doações em dinheiro e materiais do setor budista da China a Yushu somam 9,45 milhões de yuans.

Fonte: CRI On Line

terça-feira, 1 de junho de 2010

0 comentários

China celebra Dia Mundial sem Tabaco

O dia 31/05 marca o 23º Dia Mundial sem Tabaco, promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cujo tema é "Sexo e Tabaco – Boicote contra Propaganda voltada às Mulheres". Para celebrar a data, a China realizada diversas atividades, pedindo ao público, especialmente às mulheres, que se afastem do tabaco.



Em Chansha, capital da província de Hunan, voluntários com vestidos de alerta distribuem folhetos nas ruas sobre a abstenção do tabaco. Em Hangzhou, capital da província de Zhejiang, uma equipe de universitários anda de bicicleta pelo Lago Oeste, divulgando o controle do tabaco aos cidadãos e turistas.

Os Serviços de Saúde de Macau realizaram ontem uma atividade intitulada "Dia Mundial sem Tabaco para 2010 - novas mulheres não-fumantes", pedindo que as mulheres não sejam enganadas pelas propagandas das companhias de tabaco, deixem de fumar, e busquem ajuda.

Hoje, a China tem 350 milhões de usuários de tabaco. Cerca de um milhão de pessoas morrem por ano de doenças relativas ao tabaco.

Fonte: CRI On Line