quinta-feira, 31 de março de 2011

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Línguas étnicas da China enfrentam ameaça de extinção

Cerca de metade de todas as línguas do mundo estão sob ameaça de extinção, 41 desses idiomas estão na China. Trata-se de um problema que as Nações Unidas esperam resolver. Diversos eventos estão sendo organizados pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) na China, visando promover todas as línguas faladas, mesmo as menores. Mas, apesar dos esforços do governo chinês, ainda há o perigo de desaparecimento de algumas línguas chinesas.


O que vocês acabaram de ouvir é uma das línguas raras do mundo. O homem estava falando a Anung, um idioma chinês. A Unesco apontou que ele corre o risco de desaparecer para sempre. Dr. David Bradley, da Universidade La Trobe da Austrália, é um especialista em línguas étnicas da China e disse:

"A língua Anung é uma das quatro línguas faladas pela etnia Nu, uma minoria étnica habitada na província de Yunnan, sudoeste da China. Provavelmente é falada apenas por cerca de 50 pessoas no momento, embora existam cerca de 6.000 membros desta etnia."

Anung é apenas um dos cerca de 3.000 idiomas classificados pela Unesco como ameaçados de extinção. Isso significa que eles já não estão sendo ensinados às crianças. Como um especialista em línguas chinesas, Dr. Bradley disse que estamos perdendo parte da nossa história:

"Toda vez que uma língua desaparece, significa que todo o conhecimento cultural daquele povo desaparece. Por exemplo, todo o seu conhecimento tradicional de medicina, todo o seu conhecimento de história, toda a sua história familiar, tudo pode desaparecer com a linguagem, se a comunidade não tomar cuidado ".

Atualmente, governo chinês está dedicando mais esforços para proteger as línguas das minorias étnicas. Quase trinta são ensinadas em milhares de escolas espalhadas por todo o país. E a Constituição chinesa permite a todos os grupos étnicos o direito de usar e desenvolver seu próprio idioma. Mas, apesar disso, o Dr. Bradley está preocupado.

"O mandarim, a língua padrão da China, é tão dominante que todo mundo quer usar, ao invés de sua própria língua. Portanto, há uma tensão nos dois sentidos entre o direito de manter sua própria língua e o desejo de fazer parte da massa. Assim, a longo prazo, provavelmente, cada vez mais idiomas vão desaparecer, infelizmente. Mas algumas comunidades podem escolher e nós esperamos que eles escolham, e nós podemos ajudar, a mantê-las. "

Os organizadores desta série de eventos estimam que, desde 1950, o mundo perdeu mais de 200 línguas. E eles esperam que Anung e outras línguas originais não tenham o mesmo fim.

Fonte: CRI On Line

quarta-feira, 30 de março de 2011

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"Empresários brasileiros precisam estudar melhor mercado chinês"

Embaixador da China ainda defendeu um planejamento para as próximas décadas no comércio entre os dois países.

BRASÍLIA - Os empresários brasileiros precisam "fazer um esforço" e "estudar com mais atenção o mercado chinês" para ampliar o comércio com a China. A advertência foi feita pelo embaixador da China no Brasil, Qiu Xiaoqi, em entrevista na tarde desta segunda-feira, 28.


Ao tratar da visita da presidente Dilma Rousseff a seu país, em meados de abril, o embaixador afirmou que os dois países já têm um nível de comércio muito alto e não se pode pensar em um planejamento para um ou dois anos. "Temos que pensar nas próximas décadas", disse.

Qiu Xiaoqi afirmou que entende a preocupação do Brasil com o fato da China comprar basicamente commodities brasileiras e exportar produtos manufaturados. "Estamos fazendo um esforço para um comércio mais equilibrado em todos os sentidos, inclusive na estrutura do comércio", disse. "Mas é importante que os empresários brasileiros estudem com mais atenção o mercado chinês. É um mercado aberto. É importante que as associações de empresários façam estudos mais profundos para que, com isso, possam fazer um trabalho mais eficiente".

O embaixador revelou, ainda, que os empresários chineses pretendem sair do Fórum com a presidente, marcado para a visita a Pequim, com mais possibilidades de investimento no Brasil. "Um aspecto importante é a diversificação dos interesses chineses no Brasil", afirmou.

Perguntado sobre o câmbio supervalorizado da moeda chinesa e se seria um tema do encontro com a presidente, Qiu Xiaoqi afirmou que "esse não é um tema de reunião bilateral e não será importante". De acordo com o embaixador, a China desvalorizou em 30% sua moeda nos últimos 15 anos e "vai persistir nessa atitude responsável". "Não vamos fazer nada sobre pressão. Não é saudável para a economia mundial", disse.

Fonte: Agência Estado

terça-feira, 29 de março de 2011

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Livro polêmico da 'mãe-tigre' chega ao País

Sino-americana, Amy Chua comentou durante um jantar com amigos que havia chamado sua filha de "lixo". Uma das convidadas ficou tão chocada, que abandonou o lugar. Outro conviva tentou amenizar a situação, mas Amy refutou dizendo que era isso mesmo. Ela argumentou que teve motivos para ter agido dessa forma e que a conduta era comum na educação chinesa.


Para a autora do livro que acabou de ganhar tradução no País - Grito de Guerra da Mãe-Tigre (ed. Intrínseca), é normal que as filhas não possam dormir na casa de amigos. Suas filhas Sophia e Lulu não podiam fazer aulas de teatro e passaram a infância tendo intensas aulas de mandarim, violino e piano. Não bastava que fizessem as aulas, tinham que repetir milhões de vezes as lições, até se tornarem as melhores da classe em tudo.

Amy, professora de direito na prestigiada universidade Yale, foi obviamente foi questionada pelos pais do país onde vive, os EUA. A eles ela oferece a evidência de que a educação de suas filhas foi primorosa: medalhas de ouro, apresentação no Carnegie Hall.

Com a chegada do livro ao País, as polêmicas devem continuar. Para a autora, os ocidentais, no caso americanos, são muito preocupados com a "autoestima" das crianças. Já os chineses consideram que o filho pode aguentar ser tratado como lixo, pois assim progredirá na vida.

Por causa de suas opiniões, Amy, que é casada com um judeu americano filho de pais liberais, chegou a receber ameaças de morte.

A autora se defende. Diz em seu site diz que escreveu o livro em um momento de crise com a filha mais nova, Lulu. A escrita teria funcionado como uma terapia familiar. Ela afirma que a diferença básica entre americanos e chineses na educação dos filhos é que aqueles pressupõem que seus filhos são "frágeis" e "fracos", enquanto os chineses acham que eles são "fortes" e aguentam o tranco de uma rotina espartana de estudos.

Fonte: Agência Estado

Santander se associa ao CCB para ter acesso ao vasto mundo rural chinês

O banco espanhol Santander e o Banco de Construção da China (CCB, na sigla em inglês) estabelecerão uma sociedade conjunta na China com um investimento de 3,5 bilhões de yuans (US$ 530 milhões) para operar em uma centena de filiais de zonas rurais do gigante asiático.


O anúncio foi feito nesta segunda-feira pelo CCB, segunda maior entidade bancária da China por valor de mercado, em seu relatório anual de resultados à Bolsa de Hong Kong, detalhando que eles controlarão 80,1% da sociedade conjunta e o Santander 19,9% restantes (máximo permitido para entidades estrangeiras no setor financeiro chinês).

Além disso, no segundo ano de operações se projeta investir 2,5 bilhões de yuans (US$ 380 milhões) na sociedade conjunta.

O acordo, que marcará as primeiras operações diretas do Santander no setor bancário chinês --embora o banco espanhol conte há anos com um escritório de representação no país-- está ainda pendente de aprovação por parte das autoridades reguladoras chinesas.

Pelo acordo, CCB (de propriedade estatal) e Santander devem abrir uma centena de filiais bancárias em zonas rurais da China, nas quais atualmente domina outra entidade do Estado chinês, o Banco Agrícola da China, e onde há um enorme potencial de mercado (mais de 700 milhões de habitantes).

Fonte: EFE

segunda-feira, 28 de março de 2011

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Restaurante em Pequim guarda segredos do chef do imperador

Sob sua humilde aparência, o restaurante dos Li, em Pequim, esconde uma das tradições mais refinadas da China: as receitas secretas que seu bisavô, ministro de Assuntos Domésticos do Imperador, tirou do palácio no fim da dinastia Qing.

"O bisavô da minha mulher, Li Zijia, tinha um cargo muito alto no Palácio, como um vice-primeiro-ministro de hoje. Sua responsabilidade era cuidar da alimentação e do vestuário do imperador e de sua família, dos rituais das estações e de outros eventos", explica à Agência Efe Wang Shangyi, marido de Li Aiyin.

Ela é um dos quatro bisnetos - três mulheres e um homem - que mantêm vivo um negócio e tradição familiar que ficou durante décadas escondido no "hutong" (vila imperial), que acolhe sua humilde casa. Seu pai, o matemático Li Shanlin, tem 93 anos e já se aposentou, explica à Efe.

O bisavô Li trabalhou para dois imperadores e durante a turbulenta regência da imperatriz viúva, Cixi, à qual a família lembra com respeito ao contrário da história oficial, a comunista, que a apresenta como uma pessoa sem escrúpulos.


Na parede do local onde os Li iniciaram sua aventura culinária está pendurado um papel escrito pelas mãos de Pu Jie, irmão mais novo do último imperador, Pu Yi, que diz: "Li Jia Cai", em chinês "a cozinha da Família Li".

"Pu Jie vivia por aqui", lembra ele, "era uma pessoa muito amável".

Após a queda do império, em 1911, Li Zijia permaneceu na Cidade Proibida até que, em 1923, um incêndio o obrigou a abandoná-la já mais velho com as receitas imperiais em suas mãos para se instalar no número 11 do "hutong" Yang Fang.

Como o restante dos funcionários manchus dos Qing, o bisavô Li tinha um talento especial para a hospitalidade que seus descendentes herdaram, assegura este casal orgulhoso de uma etnia que soube se adaptar à cultura local.

"As comidas que nós fazemos datam daquela época, tentamos manter nossa tradição", mas adequada a uma ideia de alimentação saudável, com algum prato popular de Pequim e ao alcance de todos, já que os menus podem custar entre US$ 37 e US$ 282 dólares por pessoa, em função do número de pratos.

Sua cozinha não usa produtos químicos e o famoso Glutamato Monossódico, Além disso, os Li semeiam seu próprio arroz e outros cereais mediante um processo transmitido de pais para filhos, que dá um sabor natural e único a suas pequenas obras de arte.

Li e Wang são, além disso, doutores da medicina tradicional chinesa.

Li Aiyin supervisiona todo o processo: o preparo da massa para os raviólis e macarrões, as vieiras fritas acompanhadas de folhas de colza, o aipo aromatizado com tofu, o feijão, a couve com sementes de mostarda, a lagosta, o cervo picante, o ensopado de rã com ovo, o pato assado e o histórico "peixe mandarim".

O grande segredo que os Li escondem de seus ajudantes são seus molhos, que são preparados por eles mesmos e depois levados para a cozinha.

Para trás ficaram alguns dos pratos com ingredientes a base de espécies hoje protegidas, como as garras de urso, a sopa de barbatana de tubarão e o "dragão", parecido com o lagarto; é preciso entender, assinalam, que os imperadores Qing eram manchus, descendentes de pastores nômades que comiam todo tipo de animal.

Também foram deixados de lado os obscuros anos nos quais Li Shanlin teve que esconder sua origem e talento, quando na Revolução Cultural (1966-76) qualquer indício de raça podia custar a vida: "Durante gerações tivemos que nos esconder em alguns períodos. Meu pai disse que tinha aprendido a cozinhar de cor com os mais pobres para se salvar", lembra Li comovida.

"Não fez para se beneficiar", conta, "queria manter viva uma tradição muito antiga. Nossos pratos não são pratos imperiais, não usamos os ingredientes que eram servidos a Cixi, são mais simples, cozinhamos para todos, ricos e pobres".

Foi outra das irmãs, Lili, que em 1984 ganhou um concurso televisivo de cozinha e tornou famoso o então negócio secreto.

Por sua casa já passou o magnata John Rockefeller, o atual assessor político do Partido, Jia Qinglin, embaixadores, funcionários, empresários e também gente comum.

A tradição continuará, sua filha e seus sobrinhos herdaram o talento familiar, enquanto seus irmãos já possuem restaurantes mais sofisticados em Pequim, Xangai, Tóquio e Melbourne.

Fonte: EFE

quinta-feira, 24 de março de 2011

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Governo cria Grupo China para definir estratégia de longo prazo com chineses

A corrente de comércio Brasil-China fechou 2010 em US$ 56,3 bilhões, um crescimento de US$ 20 bilhões sobre o resultado alcançado em 2009. No ano passado, o Brasil foi superavitário em US$ 5,1 bilhões, mas cerca de 68% das exportações brasileiras estão concentradas em minério de ferro e soja


Rio de Janeiro – A relação econômica com o mercado chinês, maior parceiro comercial do país, motivou o governo brasileiro a criar o Grupo China, reunindo técnicos do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A informação é do secretário executivo do MDIC, Alessandro Teixeira.

É a primeira vez, segundo ele, que o governo cria um grupo interministerial com a função de estudar a relação comercial com um determinado país. “Isso foi comandado pelo ministro Fernando Pimentel [MDIC] e pelo ministro [Antonio] Patriota [MRE], por ordem direta da presidenta [Dilma Rousseff], para que se tenha um trabalho específico de buscar cooperação com a China”, afirmou.

Teixeira destacou que o mercado chinês representa um desafio em termos de parceria e na busca de nichos para exportação.“Estamos consolidando a formação do Grupo China dentro do governo, para termos uma estratégia especial, definida e de longo prazo. O Brasil se prepara, nos próximos anos, para ser uma das cinco maiores economias do mundo.”

Para ele, a situação chinesa demanda estratégias inovadoras de inserção comercial. “A China hoje é um fator diferente. Porque ela produz qualquer produto com a metade do custo da média mundial. Então isso é um problema para o Brasil e também para os outros países. Haverá setores que vão perder competitividade e podem ter problemas. É o caso de brinquedos, têxtil e vestuário. Só vamos conseguir ganhar mercado se nos especializarmos em nichos.”

O secretário participou do Projeto Carnaval da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil), que transformou um camarote no Sambódromo do Rio em um verdadeiro ambiente de negócios, trazendo 150 empresários de diversos países para conversarem, de forma informal e descontraída, com empresários brasileiros do comércio exterior.

A corrente de comércio Brasil-China fechou 2010 em US$ 56,3 bilhões, um crescimento de US$ 20 bilhões sobre o resultado alcançado em 2009. No ano passado, o Brasil foi superavitário em US$ 5,1 bilhões, mas cerca de 68% das exportações brasileiras estão concentradas em minério de ferro e soja. Já os chineses exportam para o Brasil principalmente produtos de alta tecnologia, sendo 30% eletroeletrônicos, especialmente componentes de informática e telefonia.

Fonte: Agência Brasil

Starbucks busca expandir na China através de café instantâneo

O plano da empresa é triplicar o número de lojas na parte continental da China para 1.500 até 2015. Até o momento 450 lojas em 35 cidades chinesas. A primeira loja Starbucks na China foi aberta em 1999


Beijing, China - A rede Starbucks planeja introduzir seu café instantâneo, VIA Ready Brew, na China em abril, segundo afirmam altos executivos.

John Culver, presidente da Starbucks Coffee International, fez a declaração nesta terça-feira em Beijing durante uma conferência coletiva para marcar o 40º aniversário da fundação da empresa.

O café instantâneo estará disponível em todas as lojas Starbucks na parte continental da China, assim como em Taiwan e Hong Kong, a partir do dia 6 de abril, afirmou Culver.

A confiança da Starbucks no mercado chinês "está maior do que nunca" e a empresa planeja posteriormente tornar a China seu "segundo mercado doméstico", disse Wang Jinlong, um dos vice-presidentes da Starbucks e presidente da filial na China.

Wang revelou o plano de triplicar o número de lojas na parte continental da China para 1.500 até 2015. A empresa possui até o momento 450 lojas em 35 cidades chinesas. A primeira loja Starbucks na China foi aberta em 1999.

Nos eventos comemorativos também foi feita a apresentação da adoção do novo logo da empresa, que traz apenas seu ícone, a imagem de uma ninfa.

Com as letras retiradas do antigo logo, a empresa poderá explorar outros produtos além do café e ter acesso a um novo canal de distribuição além de suas lojas, disse Culver.

Fonte: Agência Xinhua

quarta-feira, 23 de março de 2011

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"Guanyin de Mil Mãos" – tradição budista em um espetáculo de dança - Parte 02

"Tive uma angústia tão grande que nunca havia sentido. Fiquei desperado e finalmente consegui concluí-lo. Não queria repetir a façanha de outros nem o meu sucesso passado."


A nova coreografia relata uma lenda emocionante do budismo. Dizem que antigamente, o rei Miaozhuang tinha três filhas, Miaojin, Miaoyin e Miaoshan. Miaojin e Miaoyin moravam com os pais. Miaoshan se converteu ao budismo e vivia em um templo. O rei esperava que Miaoshan se casasse e que seu marido tomasse o trono. Porém, a princesa não seguiu a indicação do pai. O rei ficou muito zangado e mandou incendiar o templo onde Miaoshan morava. O incêndio também matou 500 monjes. Com o pecado imperdoável, o rei foi castigado. Ele ficou tão doente que nenhum remédio podia curá-lo. Três anos se passaram. Um dia, o rei ouviu dizer que sua doença poderia ser tratada com um remédio feito pelas mãos e olhos de suas filhas. Miaojin e Miaoyin não quiseram fazê-lo para socorrer o pai, mas Miaoshan ofereceu suas mãos e olhos. Finalmente, o rei melhorou. O céu ficou muito emocionado com a bondade de Miaoshan e a converteu na buda Guanyin de Mil Mãos e Mil Olhos.


O espetáculo de Zhang Jigang, que inclui o enredo e vários traços de dança, já encantou muitas pessoas com os efeitos visuais e sonoros realizados pelos dançarinos. Após assistir uma apresentação, um espectador disse que o espetáculo não tem paralelo.

"A técnica apresentada pelos dançarinos já superou a expectativa. O espetáculo Guanyin de Mil Mãos representa a beleza da coreografia chinesa. Estamos muito contentes com o fato de que essa maravilha seja apresentada para o mundo."

Fonte: CRI On Line

"Guanyin de Mil Mãos" – tradição budista em um espetáculo de dança - Parte 01

Depois de sete anos de produção, a grandiosa dança Guanyin de Mil Mãos estreiou no Centro Nacional para Artes Apresentadas da China no início de 2011. A obra foi a mais recomendada da temporada de apresentações da Festa da Primavera deste ano, com grande expectativa de audiência.


O Guanyin de Mil Mãos, também chamado de Guanyin de Mil Mãos e Mil Olhos, é um importante buda. Segundo doutrinas budistas, as mil mãos significam a proteção universal à vida e os mil olhos, que ficam nas palmas das mil mãos, observam a todo o mundo. A estátua de buda começou a ser amplamente ofertada pela população na dinastia Tang, há 1.300 anos.

Na Festa de gala da Primavera realizada pela Televisão Central da China em 2005, a dança Guanyin de Mil Mãos foi apresentada. A obra, inspirada em uma estátua de buda, foi criada pelo famoso coreógrafo chinês, Zhang Jigang, e interpretada pelo Grupo Artístico de Portadores de Deficiências da China. Na dança, 21 moças e moços surdos imitaram os diferentes gestos do Guanyin, sobretudo com os braços e as mãos. A dança, a música exótica e, especialmente, o desempenho desses portadores de deficiência, fascinou os telespectadores.


O coreógrafo Zhang Jigang é um dos criadores e realizadores artísticos mais renomados da China. Ele foi o diretor-geral da coreografia da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Beijing de 2008. Ele também produziu muitas outras obras de dança, elogiadas pela crítica, tanto no país, quanto no exterior.

Com o sucesso da apresentação na festa de gala, Zhang Jigang iniciou a criação e desenvolvimento de um espetáculo com o Guanyin de Mil Mãos como atração principal. Com seis anos de esforços, saiu espetáculo do Guanyin de Mil Mãos, que representa um grande avanço comparado com a dança original. Ao se recordar do processo de criação, Zhang Jiguang disse que nada foi fácil nos últimos anos e que, por várias vezes, quase abandonou o projeto. Ele nunca se sentiu tão pressionado como dessa vez. Em vez das pressões externas, a pressão veio de seu próprio coração, porque queria ser bem sucedido.

Continua...

Fonte: CRI On Line

terça-feira, 22 de março de 2011

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China passa Reino Unido e fica em 2º lugar no mercado de arte

A China já ocupa o segundo lugar no mercado mundial de arte e antiguidades, suplantando o Reino Unido, segundo relatório publicado pela maior feira de antiquários do mundo "The European Fine Art Fair" (Tefaf), que abre suas portas na quinta-feira (17), em Maastricht (sul da Holanda).


A Tefaf falou em comunicado de "uma mudança sísmica da distribuição geográfica" deste mercado.


"As vendas em leilões na China seguem em aumento, tendo registrado cerca de 6 bilhões de euros no total", precisa a Tefaf.


Os Estados Unidos mantêm o primeiro lugar, com 34% das partes do mercado mundial de arte e antiguidades.

O Reino Unido, primeiro na Europa, mantém cerca de 60% do mercado europeu, longe da França, em segunda posição.

Cerca de 260 expositores participam da 24a edição da Tefaf, que vai leiloar um quadro de Rembrandt, "Portrait d'un Homme avec les Mains sur les Hanches", pintado em 1658 e avaliado em 33,9 milhões de euros.

Um quadro do pintor francês Auguste Renoir, "Femme Cueillant des Fleurs", estimado em 10,8 milhões de euros, também será colocado à venda.

Os marchands de arte e antiquários, vindos de 16 países, vão expor até o dia 27 de março cerca de 30.000 quadros, esculturas, móveis, joias, porcelanas, roupas e manuscritos preciosos.

Fonte: Folha.com

segunda-feira, 21 de março de 2011

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Cursos sobre a China capacitam profissionais brasileiros

Dois novos cursos oferecidos pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e pela Escola Mandarim pretendem capacitar profissionais que têm ou desejam ter relações comerciais e econômicas com o país do oriente.

O curso de extensão da PUC-SP apresenta um panorama geral da cultura chinesa, da estrutura sócio-econômica e da política do país, para capacitar profissionais que atuem nesse cenário. “Negócios com a China: Ambiente Cultural e Econômico” é voltado para empresários, acadêmicos, estudantes de graduação e profissionais em geral que atuam no comércio exterior e no plano da cultura internacional com a China.

Nesta quinta-feira (17), a universidade fará uma apresentação do curso aberta ao público em geral. O evento, realizado no auditório Prof. Ricardo Sayeg (sala 100, 1º andar, prédio novo), terá presença de representantes da Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico e do Consulado Geral da China em São Paulo, além de palestra do professor Antonio Correa de Lacerda sobre as relações Brasil-China.

O curso acontecerá entre 26 de abril e 5 de julho de 2011, às terças e quintas-feiras, das 19h às 22 horas, com duração total de 60 horas (20 aulas de três horas). O custo é de R$ 2.400 (matrícula de R$ 600, mais três parcelas de R$ 600).

Mandarim

Falar o idioma, mesmo que em nível básico, ajuda na comunicação com fornecedores e clientes chineses. Para o público que deseja ter um conhecimento de mandarim suficiente para estreitar negócios com a China, a Escola Mandarim e a Câmera Brasil-China lançaram o curso “Mandarim para Negócios”.

O objetivo do curso é fornecer aos participantes conhecimento na língua chinesa para facilitar o relacionamento de empresas brasileiras com seus parceiros comerciais chineses e para comunicação em viagens de negócios à China.

O primeiro módulo terá duração de três meses, de abril a junho, às quartas-feiras, das 19h30 às 21h30, ou aos sábados, das 9h às 11h, ao custo total de R$ 1.600 (ou cinco parcelas de R$ 320). As aulas serão ministradas a partir do nível básico do idioma e serão complementadas com conceitos de técnicas de negociação com os chineses.

Fonte: Portal IG

China deve superar EUA em 2019, prevê economista de Princeton

Com crescimento mais acelerado, o PIB da China vai superar o dos EUA em 2019, prevê Gregory Chow, economista de universidade de Princeton. O país asiático terá uma expansão média de sua economia de 8% de 2011 a 2019, enquanto, nos Estados Unidos, o avanço será menor --de 3,5% ao ano.

Hoje, o PIB da China corresponde a 70% do norte-americano, considerando o conceito de Paridade de Poder de Compra adotado pelo Banco Mundial. Por tal critério, é levado em conta o poder real de compra de cada moeda, descontados os efeitos das diferentes taxas de câmbio.

Para o economista, três fatores explicam o rápido crescimento chinês: o elevado grau de qualificação da força de trabalho, a adoção desde os anos 80 de instituições de mercado e o seu próprio estágio anterior de baixo de desenvolvimento e renda --ou seja, havia espaço para crescer.

A adoção de reformas graduais, diz, permitiu a evolução do "capital humano" e despertou "o espírito empresarial", que atualmente "impulsiona mudanças econômicas da China e inovações."

Segundo Chow, "o governo chinês tem cooperado com os empresários chineses em investir no exterior" e permite "a concorrência entre os investidores" locais. Desse modo, diz, torna o "processo de investimento mais eficiente."

A "estabilidade política", diz, é outro fator de impulso da economia. No caso, o economista se refere à ditadura chinesa, controlada pelo Partido Comunista, o único do país.

Chow participou nesta quinta-feira de um seminário promovido pela Fundação Getúlio Vargas, no Rio.

Fonte: Folha.com

sexta-feira, 18 de março de 2011

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Cão mais caro do mundo é comprado por 1 milhão de euros na China

O cachorro Hong Dong --também conhecido como Big Splash--, é um mastiff tibetano de pelos avermelhados que se tornou o cão mais caro do mundo após ser comprado na China por um valor equivalente a 1 milhão de euros.


O comprador do animal de 11 meses é um multimilionário chinês que atua na área do carvão. Ele pretende recuperar o dinheiro investido "alugando" Hong Dong para procriação.

A raça mastiff tibetano é uma das mais antigas do mundo. O preço elevado e a singularidade o converteram em um símbolo de status econômico para os novos ricos da China.

Fonte: Folha.com

Chinesa JAC Motors inicia venda no país com 46 concessionárias

A chinesa JAC Motors abre hoje 46 concessionárias em 28 cidades brasileiras com a meta ambiciosa de vender 35 mil carros até o final deste ano e conquistar 1% de participação de mercado.


Para atingir esse objetivo, os investimentos chegam a R$ 380 milhões, dos quais R$ 145 milhões em mídia, incluindo uma campanha com o apresentador Fausto Silva.

A "garantia de parachoque a parachoque" de seis anos, nas palavras de Sergio Habib, presidente do grupo SHC, importador oficial da marca, é outro diferencial, já que inclui todos os itens do carro que apresentem defeito de fabricação nesse período.

"O maior problema para qualquer marca nova se implantar no Brasil é a rede de distribuição", afirma o empresário, que foi responsável também pela chegada da francesa Citroën.

Fonte: Folha.com

quinta-feira, 17 de março de 2011

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A Dança do Leão

A Dança do Leão - bem como a Dança do Dragão - são divertimentos populares que se realizam em todas as festividades chinesas, principalmente no ano novo chinês, que é comemorado com a chegada da lua cheia depois do dia 21 de Janeiro.


Mas quando surgiu essa dança? Sua história remonta há muitos séculos atrás, quando nos palácios as pessoas se reuniam para divertir o rei. As mulheres executavam danças com leques e fitas compridas e os homens se fantasiavam de animais, tais como a Tartaruga, o Macaco, o Dragão, e o Leão, entre outros.

Nessa época utilizava-se o Leão de Pequim, que era inteiramente fechado, dançado por dois homens que não eram vistos pelos que assistiam. O Leão era curto, peludo, parecido com um cachorro pequinês, que durante a apresentação brincava e pulava numa grande bola.

Já no Sul da China, em Cantão, o Leão era diferente: mais comprido, o pano que separava o rabo da cabeça era mais largo e os pés dos praticantes ficavam à vista.

A intenção já não era só de divertimento, mas um exercício físico de resultados benéficos para a saúde. Na execução da dança, como os pés estavam fora, os praticantes podiam treinar pulos, tanto em altura quanto em distância, além de treinarem os braços pois a cabeça do Leão é bastante pesada. A partir do momento que a conotação da dança do Leão se modificou, ela, que era vista somente nos palácios, passou a ser parte integrante das festas ocorridas nas academias e nas ruas.


É comum durante a dança que o Leão coma alface ou outra verdura verde qualquer, isto por que o ideograma "san tchoi" que representa verdura viva, também tem o significado de dinheiro que cresce. Esta analogia fazia com que os comerciantes fizessem questão que o Leão entrasse em seus estabelecimentos, na certeza de que isto traria excelentes negócios e grandes lucros. Era costume os comerciantes colocarem dinheiro bem alto ou em lugares de difícil acesso e de forma disfarçada para os Leões pegarem, o que exigia bastante experiência do treinador para o conseguir.

O que parece simples é bastante complicado e exige muita técnica e treino. Por isso não é qualquer aluno que pode aprender a dança do Leão, é necessário que seja alguém que esteja bem preparado. Ao mesmo tempo que o praticante segura a pesada cabeça durante a dança, ele tem que mexer as orelhas, abrir e fechar a boca, acender a lâmpada que fica no interior e comer a verdura. Tudo isto enquanto executa difíceis passos, o que torna a apresentação da dança bastante cansativa, razão pela qual as pessoas se revezam durante a movimentação.

Existem três tipos de Leões: Vermelho, Preto e Colorido. O Vermelho representa valentia, coragem; o Preto, ferocidade e o colorido, mansidão. Na Dança do Leão os mais comuns são o Vermelho e o Preto, combinado com o nariz azul, as orelhas pretas e a barba curta.

As comemorações são muito alegres e intensas. Nelas são usados fogos de artifício, pratos, gongos, tambores, estandartes e os tradicionais Leões. Quando a festa a ser comemorada é o ritual de celebração do ano novo, além de colorido, tudo é extremamente barulhento, principalmente quando o ano a ser festivado é regido por um animal de bom agouro.

Faz parte da comemoração um personagem vestido de monge, que brinca com o Leão o tempo todo. Esse monge, o "Tan-Tao-Fan", simboliza simplicidade e nobreza de sentimentos e isto lhe possibilita uma perfeita integração com os animais e a natureza. Atualmente em Hong-Kong, uma vez por ano, vários países participam de um campeonato com competições de dança do Leão e também de combate entre eles.


O Leão, que é reconhecido como o rei dos animais, é usado como símbolo de felicidade e anuncia tempos melhores. Conta a lenda que as pessoas que participam das comemorações se revestem de muita sorte e paz, além de grande saúde.

Fonte: Instituto Chinês

terça-feira, 15 de março de 2011

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China supera EUA como maior potência industrial

A China destronou os Estados Unidos em 2010 e se tornou a maior potência manufatureira do mundo, segundo um estudo do centro de pesquisas econômicas IHS Global Insight.


A produção industrial da China representou 19,8% da produção manufatureira mundial em 2010, enquanto a parcela dos Estados Unidos representou 19,4%, segundo o IHS.

De acordo com o estudo, o valor agregado da produção industrial chinesa alcançou US$ 1,995 trilhão (correntes) em 2010, contra US$ 1,952 trilhão para os Estados Unidos.

"A produção manufatureira americana registrou uma forte recuperação em 2010, com um crescimento de 12,6% em valor agregado", destaca o IHS, mas o crescimento maior na China e a valorização do yuan em comparação ao dólar permitiram à República Popular da China superar os Estados Unidos.

O estudo destaca, no entanto, que a produtividade continua sendo bem superior nos Estados Unidos: "com 11,5 milhões de trabalhadores, o setor industrial americano produz quase o mesmo valor registrado pelo setor industrial chinês com 100 milhões de trabalhadores".

Fonte: Folha.com

segunda-feira, 14 de março de 2011

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Avião jumbo chinês C919 entrará em fase de exploração tecnológica

O projeto da aeronave C919, primeiro avião de passageiros de grande porte produzido na China, entrará em fase de exploração tecnológica. De acordo com o plano, o avião C919 começará a fazer voos experimentais em 2014 e entrará no mercado em 2016. A afirmação foi feita nesta terça-feira (8) pela Companhia de Aeronave Comercial da China (COMAC, em inglês), durante a Expo Internacional de Aviação da Ásia, realizada em Hong Kong.


A aeronave C919, que possui 150 poltronas, é um avião de passageiros de único corredor para voar médias e curtas distâncias. No momento, a COMAC já recebeu pedidos de diversas companhias aéreas chinesas e estrangeiras para 100 aviões C919.


fonte: CRI On Line

domingo, 13 de março de 2011

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Botafogo libera Renato Cajá para jogar em clube chinês

A diretoria do Botafogo anunciou nesta terça-feira que liberou o meia Renato Cajá, destaque do time neste início de ano, para negociar com o clube Guangzhou Evergrande Football Club, da China.


Renato, que não treinou com os companheiros de time nesta terça, fará exames médicos no clube estrangeiro antes de confirmar sua saída do Botafogo. A diretoria carioca não divulgou os valores da negociação.

O jogador, que tinha contrato até o final do ano, se tornou o principal armador do Botafogo neste início de temporada. Ele assumiu o lugar de Lúcio Flávio e vinha agradando a torcida e o técnico Joel Santana.

Renato Cajá chegou ao Botafogo no ano passado, após rápida passagem pelo Grêmio. Durante o Campeonato Brasileiro, foi reserva de Lúcio Flávio, depois da lesão de Maicosuel. Neste ano, ele assumiu a vaga na equipe titular com a saída de Flávio.

Fonte: Agência Estado

sábado, 12 de março de 2011

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China estuda fim à política do filho único

Após 30 anos de vigência, a China estuda o fim da controvertida Política do Filho Único devido a pressões demográficas como o rápido envelhecimento, informou o Comitê de Recursos Populacionais. O tema está na pauta da reunião anual do Congresso Nacional do Povo, atualmente em sessão.


"Deveríamos encorajar uma criança, permitir duas crianças e proibir três crianças", disse anteontem Ji Baocheng, membro do Congresso e presidente da Universidade Renmin da China.

Entre os principais problemas da atual política de controle de natalidade estariam a crescente falta de mão de obra, a desproporção entre homens e mulheres e o envelhecimento populacional.

"A força de trabalho populacional entre as idades de 28 e 40 anos cairá pela metade em dez anos", afirmou Ji.

Segundo Wang Yuqing, vice-diretor do Comitê de Recursos Populacionais do Congresso, o alto custo para criar um filho em cidades como Xangai e Pequim ajudará o controle de natalidade.

Atualmente, a Política do Filho Único só é aplicada nas cidades. A população rural já pode ter uma segunda criança se a primeira for do sexo feminino. Minorias, como os tibetanos, estão isentas.

Segundo números oficiais, foram realizados cerca de 265 milhões de abortos em três décadas. Muitos deles são feitos tardiamente e de forma arriscada, já que a preferência por bebês do sexo masculino leva os pais a esperar até o segundo trimestre, quando o sexo já está definido.

A política também provocou milhões de casos de punições. Em várias partes do país, aplicavam-se os "cinco procedimentos" contra famílias transgressoras: toma da colheita, dos animais e dos móveis, demolição de casas e prisão.

A China é o país mais populoso do mundo, com 1,35 bilhão de habitantes, ou 20% da população mundial.

Fonte: Folha.com

sexta-feira, 11 de março de 2011

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Fabricante da Barbie fecha megaloja em Xangai

A Mattel, fabricante da boneca Barbie, de sucesso no mercado ocidental, fechou ontem a megaloja que possuía em Xangai, na China, depois de apenas dois anos de funcionamento.


A unidade, com seis andares e estúdio de beleza, de moda, café e, claro, muitas prateleiras repletas de modelos da boneca, foi inaugurada para comemorar os 50 anos da marca Barbie, reunindo 45 linhas de produtos, incluindo joias e artigos de papelaria.

Embora as vendas da Barbie e de outras bonecas da Mattel tenham tido forte crescimento no mercado americano, a loja de Xangai nunca ganhou popularidade entre as meninas locais.

A empresa não revelou os motivos para o fechamento da loja chinesa, embora a companhia tenha reduzido as metas de vendas do estabelecimento em pelo menos 30% desde a inauguração, em março de 2009.

A Mattel disse, em comunicado por e-mail, que terá "uma nova estratégia de marca" para a Barbie e irá expandir operações na China neste ano.

Fonte: Folha.com

Museu Nacional da China é reaberto após mais de três anos de renovação

O Museu Nacional da China, situado no lado leste da Praça Tian'anmen no centro de Beijing, foi reaberto neste terça-feira após mais de três anos de reforma.


Como parte dos esforços de renovação, o museu foi ampliado para uma área de 191,9 mil metros quadrados com 49 salas de exibição, tornando-se supostamente o maior museu do mundo.

Atualmente, a coleção do museu conta com mais de 1 milhão de peças, segundo seu site oficial.

Até 16 de março, o museu será aberto apenas para visitantes em grupo, mas começará a receber indivíduos a partir de 17 de março.


O museu permitirá uma entrada diária máxima de 3 mil visitantes, incluindo 2 mil em grupo e mil individualmente, informou um comunicado divulgado no site.

Visitantes em grupo têm que reservar a entrada com antecedência, enquanto indivíduos podem comprar bilhetes na entrada, acrescentou.

O museu realizará duas exibições regulares, uma sobre a China antiga e outra contando a História chinesa desde a Guerra do Ópio em 1840, revelou Huang Chen, oficial de comunicação do museu, acrescentando que as duas exposições devem ter entrada gratuita.


A renovação do museu foi iniciada em março de 2007 e concluída no final do ano passado. O projeto custou um total de 2,5 bilhões de yuans (cerca de US$ 367 milhões).

Fonte: CRI On Line

quinta-feira, 10 de março de 2011

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Governo cria grupo técnico para definir estratégia sobre China

A relação econômica com o mercado chinês, maior parceiro comercial do país, motivou o governo brasileiro a criar o Grupo China, reunindo técnicos do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A informação é do secretário executivo do MDIC, Alessandro Teixeira.


É a primeira vez, segundo ele, que o governo cria um grupo interministerial com a função de estudar a relação comercial com um determinado país. "Isso foi comandado pelo ministro Fernando Pimentel [Desenvolvimento] e pelo ministro [Antonio] Patriota [Relações Exteriores], por ordem direta da presidenta [Dilma Rousseff], para que se tenha um trabalho específico de buscar cooperação com a China", afirmou.

Teixeira destacou que o mercado chinês representa um desafio em termos de parceria e na busca de nichos para exportação."Estamos consolidando a formação do Grupo China dentro do governo, para termos uma estratégia especial, definida e de longo prazo. O Brasil se prepara, nos próximos anos, para ser uma das cinco maiores economias do mundo."

Para ele, a situação chinesa demanda estratégias inovadoras de inserção comercial. "A China hoje é um fator diferente. Porque ela produz qualquer produto com a metade do custo da média mundial. Então isso é um problema para o Brasil e também para os outros países. Haverá setores que vão perder competitividade e podem ter problemas. É o caso de brinquedos, têxtil e vestuário. Só vamos conseguir ganhar mercado se nos especializarmos em nichos."

O secretário participou do Projeto Carnaval da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil), que transformou um camarote no Sambódromo do Rio em um verdadeiro ambiente de negócios, trazendo 150 empresários de diversos países para conversarem, de forma informal e descontraída, com empresários brasileiros do comércio exterior.

A corrente de comércio Brasil-China fechou 2010 em US$ 56,3 bilhões, um crescimento de US$ 20 bilhões sobre o resultado alcançado em 2009. No ano passado, o Brasil foi superavitário em US$ 5,1 bilhões, mas cerca de 68% das exportações brasileiras estão concentradas em minério de ferro e soja. Já os chineses exportam para o Brasil principalmente produtos de alta tecnologia, sendo 30% eletroeletrônicos, especialmente componentes de informática e telefonia.

Fonte: Folha.com

China proibe famílias de ter mais de um cachorro

A cidade de Xangai, com 23 milhões de habitantes, cerca de 6 mil arranha-céus e ruas que suportam a grande quantidade de tráfego e população de uma metrópole chinesa do século XXI, terá que aplicar uma "política de cachorro único".

Se em 1979 o Governo chinês teve que iniciar a sua "política de filho único" para evitar um crescimento demográfico insustentável, agora acontece algo parecido, quando a cidade de Xangai acaba de aprovar uma lei, chamada pela imprensa local de "cachorro único", que proibirá que os habitantes da metrópole possam ter mais de um cachorro registrado por unidade familiar recenseada, salvo os que já existissem anteriormente.


Fonte: Folha.com

quarta-feira, 9 de março de 2011

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Disney de Xangai terá rio artificial de 10 quilômetros

O projeto do parque temático da Disney em Xangai, que começará a ser construído nos próximos meses para inauguração em 2015, terá um rio artificial de 10 quilômetros de comprimento e 60 metros de largura, segundo os desenhos da construtora que foram divulgados nesta quarta-feira (9) pelo diário "Shanghai Daily".

O projeto abrange sete quilômetros quadrados, dos quais serão construídos, em uma primeira fase, 3,9 quilômetros para 2015 (1,16 de parque e o restante para estacionamentos, restaurantes e hotéis), e contará com acesso a duas linhas do metrô local, que compartilharão uma estação em suas imediações.


A primeira fase, que vai requerer investimento de 24,5 bilhões de iuanes (US$ 3,73 bilhões), segundo confirmou o prefeito de Xangai, Han Zheng, contará também com um lago artificial de 0,39 km².

O parque temático ficará na zona econômica especial de Pudong, em uma área situada a 21 quilômetros do centro da cidade e a 18 quilômetros do aeroporto internacional da cidade.

O parque temático, que recebeu o sinal verde do Executivo chinês em 2009, depois de quase uma década de negociações, começou a tomar forma em novembro, quando a Companhia Walt Disney assinou o acordo definitivo para a criação do parque com o grupo estatal chinês Xangai Shendi.

Espera-se que esta primeira fase atraia a partir de 2015 cerca de 7,3 milhões de visitantes por ano.

A companhia tem outros cinco parques temáticos no mundo: os de Anaheim (Califórnia) e Orlando (Flórida), inaugurados em 1955 e 1971; o de Tóquio (aberto em 1983), o de Paris (1992) e o de Hong Kong (2005).

Fonte: Folha.com

sexta-feira, 4 de março de 2011

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Escola Mandarim e CBCDE lançam curso de mandarim para negócios

Primeiro módulo terá duração de três meses. Aulas serão ministradas a partir do nível básico e serão complementadas com conceitos de técnicas de negociação com os chineses.


A Escola Mandarim em parceria com a Câmara Brasil China de Desenvolvimento Econômico (CBCDE) lança o Curso Mandarim para Negócios.

Segundo Marcell Mazzo, diretor da Escola Mandarim, o curso fornecerá aos alunos o aprendizado do idioma mandarim com foco no dia a dia do empresário, seja com simulações de negociação com chineses até o ensino de palavras específicas utilizadas no mercado.

O curso é modular e será ministrado dentro da CBCDE, na Rua Francisco Leitão, 469 - conj.1310 - Pinheiros. O primeiro módulo terá as seguintes habilidades desenvolvidas:

Ouvir – compreender as diferentes formas como um chinês costuma se apresentar. Compreender as duas informações básicas sobre uma empresa abordadas no módulo: localização e porte.

Falar – apresentar-se de forma a transmitir as principais informações sobre si mesmo e sua empresa de forma compreensível e formal.

Ler – compreender as palavras-chave em e-mails em chinês. Técnicas de tradução: o problema-Google.

Escrever – aprender o método de escrita em chinês no computador.

Segue abaixo mais informações sobre o curso:

Turma 01 - Sábado:

Início: 02/04
Término: 02/07
Horário: 09:00h às 11:00h

Turma 02 - Quarta-feira:

Início: 06/04
Término: 29/06
Horário: 19:30h às 21:30h

Investimento:

Associados CBCDE: 5 x 290,00
Não Associados CBCDE: 5 x 320,00

Informações:

Telefone (11) 3082-2636
Marina Schwartzman
Email: marina.s@cbcde.org.br


Fonte: Escola Mandarim

quinta-feira, 3 de março de 2011

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Onda de divórcios na China preocupa "geração Y"

O grande aumento do número de divórcios na China, especialmente entre a "geração Y" (os nascidos após 1980) é um problema que preocupa cada vez mais os especialistas chineses, pois, segundo eles, reflete a instabilidade social que o crescimento econômico e a modernização criaram.


"Os pais consentiram muito com a geração Y, eles se acostumaram a ter tudo e depois, quando se casam, não se toleram", explica Duan, advogado e especialista em assuntos conjugais de Pequim.

Em 2010, segundo dados oficiais, um em cada cinco casamentos na China terminou em divórcio --dobro do índice registrado há dez anos.

Os chamados "casamentos relâmpago" marcam uma geração de filhos únicos "envaidecidos", segundo Duan, que em 2010 contribuíram para elevar o número de divorciados a 1,96 milhão de pessoas, superando o dos que se casaram no mesmo ano, que foi de apenas 1,2 milhão de pessoas.

Mas além do impacto que os membros da "geração Y" causaram na taxa de divórcio, é preciso acrescentar a mudança de mentalidade da sociedade chinesa. A China, uma sociedade historicamente patriarcal, abriu caminho nos últimos anos à emancipação da mulher e à aceitação do divórcio.


"Outro problema que causa o fim dos casamentos é o aumento da infertilidade nas mulheres e os problemas sexuais que surgem nos casais por imaturidade", alega Ma Xiaonian, especialista em Sexologia.

Segundo Ma, a falta de maturidade e a desinformação sobre o tema faz com que, em muitos casos, haja confusão entre problemas sexuais, passíveis de serem solucionados, com emocionais, e se opte pelo divórcio.

Para o especialista, a mentalidade chinesa em relação ao sexo já não é tão tradicional, mas ainda carece de formação educativa que poderia evitar muitos casos de divórcio no gigante asiático.

Além dos problemas sexuais, a mudança de mentalidade e os efeitos da "geração Y", o aumento do número de divorciados é marcado pelas facilidades burocráticas que o governo chinês introduziu em 2003 e que permitem que os casais se divorciem em apenas um dia de trâmites.

Neste ano, a taxa de divórcio cresceu 5,1% em comparação ao ano anterior, e o número de casais divorciados chegou a 1,33 milhão, 154 mil a mais do que em 2002.

As novas regulações acabaram com situações absurdas, como inventar a morte de um dos membros do casal para simplificar os trâmites e evitar que longos processos causem a "humilhação social" dos divorciados diante de suas famílias e amigos, na época em que estas separações eram mal vistas.

"Hoje os cidadãos contam com duas vias de divórcio: o registro civil, se ambas as partes estão de acordo, e os julgamentos, em caso de que alguma das partes não queira terminar o casamento ou quando surge alguma outra desavença", explica Duan.

Após a implantação das novas regras, as pessoas passaram a se mostrar mais dispostas a ir ao departamento de assuntos civis e encerrar em bons termos seus casamentos.

No entanto, as facilidades multiplicaram os casos de divórcio de "casamentos relâmpago" e as histórias de chineses que se casam em um dia, se divorciam no outro e voltam a se casar no terceiro.

Por outro lado, comenta Duan, muitas mulheres "se tornaram mais independentes e não estão interessadas em se casar", quando há apenas alguns anos, o casamento era o máximo objetivo de muitas delas, uma prova das enormes transformações que o desenvolvimento econômico está causando na sociedade chinesa.

Fonte: Folha.com

quarta-feira, 2 de março de 2011

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China permite aluguel de 30 de suas ilhas desabitadas

A China anunciou que está colocando no mercado de aluguel 30 ilhas desabitadas de sua costa.


Mais ilhas vão ser postas para locação, mas estas primeiras seriam as mais próximas da costa e apropriadas para acomodar pessoas, segundo integrantes do governo citados pela imprensa estatal chinesa. Estrangeiros também poderão usar os serviços, afirmaram os oficiais.

Após assinarem os contratos de aluguel, os locatários terão de obter aprovação das autoridades locais. Estes vão examinar se a ocupação será danosa ou não para o ambiente.

PROBLEMAS

"Algumas podem ser usadas para turismo, restaurantes ou entretenimento. Pessoas ricas podem até decidir que desejam uma ilha particular e construir uma casa", afirma o especialista chinês em oceanos Wang Shicheng.

Apenas a província costeira de Zhejiang tem quase 3.000 ilhas, a maioria com área de 500 a mil metros quadrados e muitas com perímetro menor.

Um dos problemas que os futuros locatários terão de resolver será o suprimento de água e luz.

Os preços das ilhas ainda não foram revelados, mas a imprensa sugere que o aluguel anual deve variar de US$ 15 mil a US$ 150 mil. Os contratos perdurariam por 50 anos.

Analistas dizem que, com a medida, o governo pode ampliar a ocupação da região costeira por razões políticas, já que algumas ilhas ao sul e leste chinês são disputadas por países vizinhos.

Fonte: Folha.com