segunda-feira, 27 de junho de 2011

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Chinesa anuncia produção de tablets no país a partir de agosto

Executivos da chinesa ZTE informaram nesta segunda-feira, após reunião com a presidente Dilma Rousseff, que os primeiros tablets da marca no Brasil começam a ser produzidos em agosto em parceria com fábricas nacionais.


A expectativa é que em novembro sejam produzidos os primeiros celulares de terceira geração (3G) da companhia, a segunda maior fabricante chinesa de equipamentos de rede.

No encontro, o presidente da ZTE, Hou Weigui, confirmou investimentos de R$ 500 milhões até 2014. Até lá, serão contratados 2.500 trabalhadores para atuar na unidade da empresa em Hortolândia (SP).

O investimento total será para a fábrica --que deve ficar pronta em 2012, centro de pesquisa e logística. Esse será o primeiro centro de pesquisa e desenvolvimento da empresa na América Latina. Além dos tablets e celulares 3G, a ZTE também terá produção de fibra ótica e Wi-Fi.

Dilma conheceu a empresa no início do ano na viagem oficial à China. A empresa chinesa possui operações no Brasil desde 2001, com importação regular de aparelhos de telefonia celular e produção local de modens para acesso a internet por meio da Flextronics, em Sorocaba (SP).

Em 2010, a receita da empresa atingiu US$ 10,6 bilhões. Em território brasileiro, o dado mais atualizado aponta um faturamento de US$ 300 milhões para o ano de 2009.

A empresa chinesa pretende vender 3 milhões de tablets neste ano, ante 200 mil e 300 mil unidades no ano passado, em um setor no qual companhias como Apple, Samsung e Lenovo têm batalhado por participação no mercado.

Fonte: Folha.com

sexta-feira, 17 de junho de 2011

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Falha em software chinês causa vulnerabilidade em infraestrutura

Um software amplamente utilizado na China para ajudar a acionar sistemas de armas, usinas e fábricas de produtos químicos possui falhas que hackers poderiam explorar para danificar a infraestrutura pública, de acordo com o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos.


O departamento divulgou na quinta-feira (16) um relatório em que alerta sobre as vulnerabilidades dos aplicativos produzidos pela Sunway ForceControl Technology, de Pequim, que poderiam ser explorados por hackers para o lançamento de ataques contra infraestrutura essencial.

Os produtos da Sunway, amplamente utilizados na China, também são empregados em menor escala em outros países, entre eles os EUA, informou a equipe de resposta de emergência sobre sistemas de controle industrial do departamento norte-americano.

"São vulnerabilidades que hackers poderiam aproveitar para causar destruição," disse Dillon Beresford, pesquisador do grupo privado de segurança NSS Labs, que descobriu as falhas.

O relatório norte-americano surge em meio a uma onda de ataques de alta visibilidade por hackers contra alvos como FMI, Citigroup e Sony. Os ataques tinham por objetivo primário o roubo de dados, e apenas em alguns casos houve ataques a infraestrutura essencial.

No ano passado, o worm Stuxnet surgiu para ataques contra os sistemas de controle industrial produzidos pela Siemens. Especialistas em segurança, em geral, acreditam que o worm tenha sido criado como parte de um ataque, promovido por um país, contra o programa nuclear iraniano.

O Irã informou que o worm foi usado para atacar os computadores de sua central nuclear em Bushehr. Houve especulações generalizadas de que o Stuxnet tenha de fato causado danos ao complexo, o que o Irã nega.

Beresford cooperou com a Sunway, as autoridades chinesas e o Departamento de Segurança Interna a fim de corrigir as falhas que identificou. A Sunway desenvolveu atualizações de software que corrigem os problemas, mas pode demorar meses para que todos os clientes as instalem, disse ele.

Fonte: Reuters

quinta-feira, 16 de junho de 2011

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China vai superar Japão como maior consumidor de luxo em 2012, diz relatório

A China vai superar o Japão como o maior consumidor de artigos de luxo do mundo em 2012, de acordo com um relatório da Associação Mundial do Luxo (WLA) citado nesta segunda-feira pela agência oficial de notícias chinesa Xinhua.


Segundo a WLA, a expectativa de vendas na China para o próximo ano é de US$ 14,6 bilhões. A empresa de consultoria internacional McKinsey já tinha previsto em março que isso deveria ocorrer antes de 2015.

O Boston Consulting Group, indicou a "Xinhua", também estima que a China se transforme no maior mercado de luxo do mundo e que o nível de vida em mais de 330 cidades supere o atual de Xangai, capital financeira e econômica do país, nos próximos dez anos.

O ranking da WTA classifica a China em segundo lugar, com uma participação de 27% no mercado global ao fim de maio, pouco menor que o Japão (29%), e superior aos Estados Unidos (14%) e à Europa (18%).

Atualmente, quase dois terços das marcas mais luxuosas do mundo abriram franquias na China, inclusive durante a recessão econômica global, segundo a agência de notícias.

O interesse dessas empresas no mercado chinês se refletiu na Exibição Internacional de Luxo de Tianjin, porto de crescente importância próximo a Pequim, realizada neste fim de semana. O evento contou com a presença de marcas como Louis Vuitton, Versace, Gucci, Cartier, Arman, Hermes, Ralph Lauren e Dior.

"Por enquanto, os consumidores chineses se fixam mais na marca do que na cultura que está por trás dela", declarou à Xinhua o presidente de honra da exibição, Wang Weiguo. Ele destacou, no entanto, que "o mercado tem um potencial gigante" na China.

Fonte: Folha.com

quarta-feira, 15 de junho de 2011

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Vale manterá política de preços para minério de ferro

A Vale não vai alterar sua fórmula de preços para minério de ferro, afirmou o diretor de marketing global da mineradora, Pedro Gutemberg.


A maior produtora mundial de minério de ferro, no entanto, está sugerindo uma nova fórmula de preços para pelotas, disse o executivo em uma conferência em Genebra.

Atualmente, a pelota de minério de ferro é integralmente negociada entre clientes e produtores a cada trimestre.

"Estamos tentando convencer os clientes a aceitar que temos um preço de conteúdo de minério de ferro, como fazemos com multas, e depois temos um prêmio de conversão", afirmou Gutemberg.

"É um conceito dúbio e queremos separar (os dois componentes do preço)", acrescentou ele.

O executivo disse ainda que espera que a demanda por minério de ferro no Japão alcance 90% dos níveis pré-crise no quarto trimestre.

"A demanda de minério de ferro no Japão estava em quase 90% dos níveis pré-crise antes do terremoto (em março) e após a recuperação do desastre irá retornar a esse nível no quarto trimestre."

Segundo Gutemberg, a demanda na Europa foi retomada e está em cerca de 85% dos níveis pré-crise global.

"Todos os mercados estão se recuperando bem da crise. Vemos a China muito forte", completou.

Ele afirmou que a Vale, maior produtora mundial de minério de ferro, não estava preocupada com o impacto que teria o aperto monetário na China sobre a demanda de minério de ferro.

"Ele (aperto) é uma acomodação natural", disse o executivo.

A China importa cerca de 60% do minério de ferro que necessita para produzir aço.

A Vale exportou cerca de 260 milhões de toneladas de minério no ano passado, sendo 130 milhões de toneladas para a China, contra um pico de 140 milhões de toneladas em 2009.

Fonte: Folha.com

terça-feira, 14 de junho de 2011

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Maradona denuncia empresas chinesas por usar sua imagem sem autorização

O argentino Diego Armando Maradona levou aos tribunais duas empresas de internet chinesas, o portal Sina e a companhia de jogos online The9 Limited, por usar sua imagem sem autorização, informou a imprensa chinesa nesta terça-feira.


Segundo o diário "Xin Beijing", Maradona denunciou as duas companhias - que cotam na Nasdaq - perante o Tribunal Popular Intermediário de Pequim.

O ex-jogador e ex-treinador da Argentina assinalou que a The9 Limited anunciou no ano passado que ele seria a imagem em seu jogo esportivo The Winning Goal, e para isso usou seu nome e suas imagens sem permissão expressa.

Maradona considera que a companhia de jogos e o portal --um dos mais populares da China-- violaram seus interesses legais, pelo que pede no tribunal que as firmas ofereçam suas desculpas e o indenizem em 20 milhões de iuanes (US$ 3,08 milhões).

Representantes da companhia chinesa citados pelo "Xin Beijing" se mostraram surpresos pela denúncia e asseguraram que assinaram um acordo com o astro argentino pelo qual já pagaram US$ 250 mil.

As mesmas fontes assinalaram que entraram em contato com os agentes de Maradona e iniciaram uma investigação sobre o caso, ventilando a possibilidade de que pessoas supostamente próximas ao jogador tenham cometido fraude contra elas.

Informações anteriores assinalaram que um suposto agente chinês de Maradona, chamado Lu Weiping, enganou a empresa de jogos, fazendo crer que o jogador tinha acertado, com ele de mediador, participar do projeto.

Maradona visitou a China em novembro de 2010, em uma viagem na qual participou de vários atos publicitários e beneficentes.

Fonte: Folha.com

quinta-feira, 9 de junho de 2011

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Obra de pintor chinês Qi Baishi é leiloada por US$ 65 milhões

Uma pintura de Qi Baishi, artista contemporâneo chinês, foi vendida no domingo passado em Beijing por 425,5 milhões de yuans (US$ 65 milhões), um valor recorde para pinturas e caligrafias contemporâneas e modernas da China.


O preço no leilão foi o segundo mais alto na história do mercado de artes da parte continental da China, depois da caligrafia antiga "Pillar Ming", da autoria de Huang Tingjian, leiloada por 436,8 milhões de yuans em 2009.

A obra de Qi, intitulada "Águia sobre pinheiro", consiste de uma pintura de 266 cm por 100 cm, e dois rolos de caligrafia, cada um de 264,5 cm por 65,8 cm. Esta foi a última pintura de Qi.


Qi nasceu em 1864 na Província de Hunan, centro da China, e faleceu aos 93 anos. Além do gosto especial por retratar objetos pequenos, como pássaros, peixe, frutos e hortiças, Qi também é conhecido como um excelente calígrafo.

Fonte: CRI On Line

quarta-feira, 8 de junho de 2011

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Circo da China traz peça inédita com 50 artistas a SP; veja

O Circo da China traz a São Paulo o espetáculo inédito "Sky Mirage". As apresentações acontecem de 20 de julho a 7 de agosto no Credicard Hall (zona sul de São Paulo).


No palco, 50 artistas interpretam 15 números tradicionais do circo oriental, como contorcionismo e o diabolo, além de atos desafiantes, como o mergulho na argola e a roda gigante. A direção é de Zhang Shouhe, coreógrafo e professor de dança moderna do Instituto de Dança de Pequim.

Os ingressos custam de R$ 70 a R$ 160 e podem ser adquiridos pelo telefone 0/xx/11/4003-5588, pelo site www.ticketsforfun.com.br ou na bilheteria do local.

Credicard Hall - av. dos Jamaris, 213, Moema, zona sul, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/4003-6464. 4.055 lugares. Ter., qua. e qui.: 21h30. Sex.: 22h. Sáb.: 17h e 22h. Dom.: 16h e 20h. Estreia em 20/7. Até 7/8. 100 min. (com intervalo de 20 min.). Livre (menores de 12 anos devem ser acompanhados de pais ou responsáveis).

Fonte: Credicard Hall

Economia chinesa crescerá acima de 8% até 2013, diz Banco Mundial

A economia da China crescerá a uma média superior a 8% ao ano até 2013, segundo o relatório de estimativas globais do Banco Mundial (BM) apresentado nesta quarta-feira em Pequim e em outras cidades simultaneamente.


A estimativa do BM representa uma queda em torno de 1% ao ano, mas especialistas do organismo internacional descartam que se trate de um mau sinal.

"Não deve ser levado como algo preocupante, mas como um caminho necessário para conseguir índices de crescimento sustentáveis", disse Hans Timmer, o diretor do Grupo de Perspectivas do BM.

Sobre a pressão inflacionária que experimenta a China, Timmer minimizou seu impacto imediato e assinalou que "a chave do êxito chinês não está na demanda, mas na oferta, já que o país aumenta ano após ano sua produtividade, o que levará a uma evolução propícia da economia a médio e longo prazo".

O diretor também chamou a atenção sobre a necessidade de ajustar o gasto fiscal, já que apesar de as contas chinesas estarem equilibradas, devem manter uma margem de manobra considerável para fazer frente a possíveis turbulências financeiras globais.

Por sua parte, o economista do BM na China, Ardo Hansson, acrescentou que a China adotou as medidas corretas para enfrentar a crise internacional, mas agora deveria implementar mais políticas de mercado que de estado, em concordância com as políticas macroeconômicas atuais.

Consultado sobre a relação entre a China e outros países emergentes da América Latina, como o Brasil, Timmer destacou que a relação dos emergentes "excede o meramente comercial e desponta como um importante bloco financeiro", podendo chegar a superar os que mantêm com os Estados Unidos e a União Europeia.

Timmer e Hansson concordam com a possibilidade de o iuane, a moeda chinesa, se transformar em referência no mercado internacional em um prazo não maior que 20 anos, embora para isso seja necessário, segundo eles, uma maior abertura do mercado financeiro chinês.

O BM prevê que à medida que os países em desenvolvimento alcancem sua capacidade instalada (infraestrutura necessária para produzir), o crescimento diminuirá dos 7,3% de 2010 a algo em torno de 6,3% ao ano entre 2011 e 2013.

Fonte: Folha.com