China assina contratos para desenvolver projetos ferroviários em 50 países e regiões do mundo

Além dos 50 países com os quais já assinou contratos, a China chegou a acordos de intenção sobre cooperação neste setor com os Estados Unidos, Rússia, Brasil, Arábia Saudita e Venezuela.



Beijing, China - Até o momento, as companhias chinesas assinaram contratos para desenvolver projetos ferroviários em mais de 50 países e regiões do mundo, com um valor total de US$ 26 bilhões, informou esta semana o Diário do Povo em sua edição internacional.

O jornal acrescentou que a China também exportou equipamentos ferroviários para mais de 30 países da Ásia, África, Oceania e América, já que agora o país asiático domina as avançadas tecnologias deste setor.

He Huawu, engenheiro-chefe do Ministério chinês das Ferrovias, disse em declarações ao jornal que na atualidade, a extensão total das linhas ferroviárias de alta velocidade em operação na China atinge 6.552 quilômetros, o que coloca o país asiático em primeiro lugar no mundo neste sentido. Quanto ao número de trens, a China conta com os serviços de 773 em operação diária, que transportam 845 mil passageiros por dia.

Nos últimos anos, este tipo de serviço ferroviário obteve grandes progressos na China, indicou He, acrescentando que através da introdução e assimilação de técnicas estrangeiras, o país desenvolveu uma série completa de tecnologias, que vão do projeto à construção, fabricação de equipamentos, controle de trens e integração de sistemas, até a administração das operações.

Estas tecnologias atingiram nível mundial avançado e contam com direitos de propriedade intelectual totalmente chineses, com 946 patentes registradas. Atualmente, nos percursos entre Beijing-Tianjin, Wuhan-Guangzhou, e Zhenghou-Xi'an, a velocidade dos trens é de 350 km/h.

A tecnologia da China gerou uma importante influência em âmbito mundial. Além dos 50 países com os quais já assinou contratos, a China chegou a acordos de intenção sobre cooperação neste setor com os Estados Unidos, Rússia, Brasil, Arábia Saudita e Venezuela. Do mesmo modo, Mianmar, Polônia e Índia expressaram seu desejo de que a China participe da construção de ferrovias de alta velocidade em seus países.

He disse que o ministério chinês está disposto a compartilhar com outras nações as avançadas tecnologias utilizadas hoje em dia na China, conforme o princípio de cooperação e benefício mútuos.

Fonte: Agência Xinhua