Um dos artesanatos de jade que vale a pena mencionar aqui é uma estátua gigante feita para celebrar o 80º aniversário do Imperador Qianlong. Com 2,4 metros de altura e cerca de um metro de largura, a obra-prima pesa mais de cinco toneladas. De acordo com os registros históricos, foram necessários três anos para mover a pedra de jade do Monte Mileta, na região de Khotan, e mais três anos para transportar o jade à capital Beijing, em um trajeto de 4.000 km. A pedra foi esculpida e polida em Yangzhou, na Província de Jiangsu, leste do país. Depois de 10 anos e de muito dinheiro, finalmente ficou pronta a peça que hoje é considerada um tesouro nacional.
Antes da Dinastia Sui (581-618), o jade era de uso exclusivo da família real e de nobres. Durante a Dinastia Song (960-1297), as potencialidades do mercado de jade foram descobertas. Desde então, pessoas comuns também passaram a usar jade, quando iniciaram uma relação estreita com a pedra. Nem a morte podia por fim a essa relação, pois enterrar objetos de jade junto ao corpo sem vida garantia à alma um lugar no paraíso. Os antepassados chineses acreditavam que a alma continuaria viva mesmo após a morte se o corpo fosse bem preservado. Por isso, eles buscavam diversas maneiras de prevenir a decomposição do corpo, creditando ao jade um efeito especial nesse sentido.
Então, como distinguir uma pedra de jade verdadeira da falsa?
1º) Através do peso da pedra. O jade é mais pesado do que pedras comuns. É possível sentir a sensação do peso do jade na palma da mão;
2º) Observe com atenção se o jade tem pequenas bolhas. Nesse caso, trata-se de uma pedra falsa;
3º) O jade é mais duro do que o vidro. Por isso, o falso jade de vidro é frágil e não apresenta figuras em revelo;
4º) A maneira mais precisa para distinguir a pedra falsa da verdadeira é quebrando o objeto. Se for de jade, o interior deverá ser composto por pequenas partículas minerais. Se for vidro, a superfície quebrada será lisa com um molde de vidro.
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