sexta-feira, 19 de março de 2010

Lenda da Seda - Parte 02

Durante a Dinastia Han (206 a.C-220 a.C.), a sericicultura avançou muito, chegando à utilização de 15 fibras de seda para cada fio. A técnica foi descoberta graças às escavações realizadas na Tumba de Mawangdui, da Dinastia Han do Oeste (206 a.C-24 CA), na província de Hunan, centro da China.



A seda se consagrou na lista dos patrimônios culturais do país pelo estilo único da estética oriental. E é por causa dela que os trajes tradicionais chineses se revelam dotados de beleza delicada e elegante.

Da China para o mundo, a seda viajou milhares de quilômetros pela famosa "Rota da Seda". O tecido passou a ter significado político e comercial na história do país, pois foi a Rota da Seda que passou a ligar a China aos países do centro e oeste da Ásia, o que promoveu a abertura aos intercâmbios culturais e à divulgação dos produtos e artesanatos de seda da China.



A partir o século 5 a.C, a China começou a exportar o tecido aos países ocidentais. Por causa dos artesanatos delicados e do design especial dos produtos, a seda chinesa ganhou o nome de "criação do paraíso". Na época, gregos e romanos chamavam a China "Serica" e o povo chinês "Seris", ambas as palavras originárias de "serge", que significa seda.

Conforme os registros históricos ocidentais, a seda chinesa caiu até mesmo no gosto do imperador romano Júlio César, que foi ao teatro vestindo uma toga feita do tecido. Ele atraiu a atenção de todos os espectadores do show com seu traje luxuoso.

Continua...

Fonte: CRI

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