sexta-feira, 19 de março de 2010

Lenda da Seda - Parte 05



No Período de Primavera e Outono da China (770-476 a.C), o bordado foi criado como uma técnica que se aprimorou ao longo das dinastias Qin e Han (221 a.C – 220 a.C.) até atingir seu apogeu na Dinastia Song (960-1279). Tecidos com qualidade e quantidade memoráveis, a bordadura se tornou uma parte da vida das mulheres e uma marca de virtude.

A indústria da seda entrou em uma fase energética nas dinastias Ming e Qing (1368-1911), e grandes famílias famosas por bordado se tornaram vitais para a economia social da época. A seda, além de ser símbolo artístico e cultural, também fortaleceu o desenvolvimento econômico.

Hoje em dia, embora a produção manual de artigos de seda tenha sido substituída em grande escala pela mecanizada, o bordado manual não perdeu seu espaço, e a técnica ainda é passada de geração para geração. Há vários tipos de bordado feitos pelas diversas minorias étnicas chinesas, como as etnias Dai, Bai, Miao, Zhuang, entre outras. Elas introduziram seu próprio design ao bordado em seda, o que deixou a arte tradicional rica em características étnicas e originais.



Os produtos de seda ainda são usados amplamente na decoração e na produção de trajes combinados à pintura e à caligrafia tradicional chinesa. Além disso, muitos jovens casais optam pelo traje tradicional chinês no casamento por causa do design e do significado da seda, que remete a uma nova vida confortável e segura.

Considerada a "rainha das fibras", a seda, por ser naturalmente rica em proteína, é utilizada também como fonte de aminoácidos necessários a produção de hidratantes do corpo humano. Sua suavidade, maciez e permeabilidade podem elevar a qualidade do sono e prevenir doenças de pele, o que fazem da seda um material muito popular.

Fonte: CRI

0 comentários:

Postar um comentário