
As sete concessionárias de transmissão elétrica que a SGCC adquiriu eram controladas por um consórcio das espanholas Cobra, Elecnor e Isolux.
A Comissão para a SASAC (Supervisão e Administração de Bens Estatais, encarregada de administrar as empresas estatais chinesas), disse em seu site que espera que a aquisição gere receitas anuais de US$ 110 milhões (R$ 187 milhões) e que, graças à compra, os produtos electromecânicos chineses consigam entrar no mercado da América do Sul.
O vice-presidente da SGCC, Shu Yinbiao, afirmou no Rio de Janeiro que o estabelecimento de uma filial de sua empresa no Brasil ressalta a confiança que sua companhia tem no mercado brasileiro.
Shu também disse que a SGCC colaborará de diversas maneiras com as empresas brasileiras que também investem em energia, para promover o desenvolvimento da indústria energética dos dois países.
Com o fechamento da compra, a SGCC obtém direitos de exploração da energia durante 30 anos, tempo que poderá ser prorrogado por outros 20 se as autoridades brasileiras permitem.
Este é o segundo maior investimento que a companhia chinesa faz no exterior. No ano passado, a empresa pagou US$ 3,95 bilhões (R$ 6,74 bilhões) para adquirir licenças de transmissão de energia nas Filipinas por 25 anos.
Fonte: Folha.com
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