Taiwan cogita assinar um acordo de paz com a China dentro de dez anos, desde que o povo taiwanês concorde e haja suficiente confiança mútua, disse o presidente Ma Ying-jeou nesta segunda-feira.
Taiwan e China se separaram em 1949, quando nacionalistas chineses se refugiaram na ilha, fugindo da revolução comunista. A China ainda hoje considera Taiwan como uma "província rebelde," e não descarta o uso da força para recuperá-la.
Houve uma reaproximação depois da posse de Ma, em 2008, mas ainda há tensões militares, e o presidente taiwanês, candidato à reeleição em janeiro, sofre pressão para adotar uma posição mais rígida frente a Pequim.
"Sob as condições de um alto nível de consenso entre o povo de Taiwan e de suficiente confiança entre os dois lados, consideraríamos um tratado de paz com a China dentro de dez anos", disse Ma a jornalistas.
O governo diz que a atual aproximação com a China continental é economicamente benéfica e contribui para a paz. Já a oposição afirma que essa política dá influência demais a Pequim e seria o primeiro passo para uma reunificação.
Na semana passada, durante as celebrações do centenário da rebelião que derrubou o regime imperial chinês, o governo chinês alertou Taiwan a não declarar oficialmente a independência e defendeu a "reunificação por meios pacíficos".
Ma, por sua, vez pediu à China que adote a democracia e a liberdade, e "encare a existência" de Taiwan.
Fonte: Folha.com
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