sábado, 26 de junho de 2010

Pintura a óleo na China - Parte 5

A Reforma e Abertura, nos fins da década de 1970, constituiu uma virada histórica para a sociedade chinesa, que propiciou ao mesmo tempo um desenvolvimento acelerado das artes. A introdução gradual da filosofia e estética ocidentais produziu um forte impacto na mente dos pintores nacionais. Foi neste momento que a pintura a óleo do país experimentou um momento de novos ensaios.



Cansados do realismo, os artistas começaram a se aproximar do expressionismo, através da pintura a óleo, para explanar o seu mundo interior ou o sentimento de um certo grupo usando cenas, cores e imagens. Os precursores dessa nova época são reconhecidos pelo espírito de inovação e a marcada personalidade no uso das cores. Suas obras refletem o estado de espírito e a psicologia humana.

Inspiração de Adão e Eva em uma nova época (1985), de Zhang Qun e Meng Luding, mostra plenamente o gosto corrente pelo simbolismo, e a série Cabeça grande, de Fang Lijun, revela a fúria e o desânimo das pessoas diante da pressão e do ritmo acelerado da vida moderna.



Foi na década de 1990, período ativo na história da pintura chinesa, que surgiram, entre outros estilos artísticos, o realismo cínico e o neoexpressionismo.

Ao entrar no século XXI, aparece um novo fenômeno na pintura a óleo da China, caracterizado pela diversidade. Atualmente, os artistas plásticos empenham esforços na combinação harmônica entre o oriental e o ocidental, o clássico e o moderno, enquanto perseguem a harmonia entre o sensorial e o racional, a ciência e a arte. De todas as maneiras, estão criando pinturas tipicamente chinesas com o carácter próprio desta época.

Fonte: CRI On Line

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